“…Todo esse contexto alterou as rotinas das crianças com TEA e essas alterações são desafios significativos para esses indivíduos(Baumer & Spence, 2018), o que contribuiu para o desenvolvimento de problemas de comportamento, tais como: aumento da retração social, ansiedade, estresse, irritabilidade, hipersensibilidade, alterações de sono e apetite, entre outros(Kentaro, Rie, Kiwamu, Ayumi, Fumie & Shu-Ichi, 2020;Tuba, Ceymi & Herdem, 2020;O'Sullivan, 2021). Houve também o uso excessivo da Internet entre crianças com TEA(Kentaro, 2020), sendo que o consumo massivo de conteúdos sobre a situação da epidemia (número de casos, número de mortos) pode gerar ansiedade, pânico e levar à depressão, e pode gerar uma forma de vício, um transtorno que gera dependência(Deslandes & Coutinho, 2020).Entretanto, com o advento da pandemia do novo Coronavírus e a necessidade de manter o isolamento, as crianças passaram a participar com mais frequência da nova rotina familiar, como por a mesa ou escolher uma atividade para fazer, e a se comunicarem mais com os pais (Mumbardó-Adam,Barnet-López & Balboni, 2021). Poucas crianças desenvolveram novas estereotipias como puxar as próprias orelhas ou falar com um tom de voz mais alto (Mumbardó-Adam et al…”