O objetivo do artigo consiste em comparar, analiticamente, o Índice de Eficiência Técnica em Saúde (IETS) entre as capitais do Nordeste brasileiro, a partir de indicadores selecionados. Adotou-se uma abordagem quantitativa, através do cálculo do IETS, no período de 2015 a 2018. O IETS é dividido em dois outros índices, Índice de Eficiência de Estrutura (IEE) e Índice de Eficiência de Resultado (IER), nos quais se considerou, para cada um, cinco variáveis obtidas através de sistemas de informação do Ministério da Saúde. Constatou-se que Recife e Teresina foram as únicas capitais com média eficiência nos indicadores selecionados. As outras sete capitais obtiveram baixa eficiência. Um bom desempenho no IEE refletiu um bom desempenho no IETS. Chama-se a atenção para a busca de eficiência para além do custo-benefício, na garantia da universalidade, integralidade e equidade.