“…Esta infecção é tida como fator necessário, mas não suficiente, para o surgimento de tumores de colo do útero [4][5] . São conhecidos vários outros fatores, os quais podem agir como cofatores de risco para lesões cervicais, entre os quais se destacam: condições infecciosas, como as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), hábitos sexuais, como início precoce e multiplicidade de parceiros, tabagismo ativo e passivo, uso prolongado de anticoncepcionais orais, carências nutricionais, receio da mulher em realizar o exame devido ao medo, vergonha, ansiedade e ignorância, além da dificuldade de acesso aos serviços de saúde para realização de exames preventivos [6][7][8] . Em relação aos métodos contraceptivos, o uso de anticoncepcional oral parece ser um fator de risco isolado para aumentar a incidência de infecção por ISTs, estabelecendo assim uma maior frequência de atividade sexual desprotegida, colocando a mulher em maior risco de infecção pelo HPV e outros microrganismos sexualmente transmissíveis…”