“…Em relação ao uso de agrotóxicos por tipo de cultura, Pignati et al (2017) verificaram que apenas no ano de 2015, o total de área plantada no Brasil foi de 71,2 milhões de hectares de lavoura, onde o cultivo da soja correspondeu a 42%, seguido do milho (21%) e da cana-de-açúcar (13%), representando a maior parte da área plantada (76%) e um total de 82% da utilização de agrotóxicos no país. Vale destacar que apesar do estado do Rio de Janeiro ser mais conhecido, nacional e internacionalmente, por suas atrações turísticas do que por sua produção agropecuária, com 65.224 estabelecimentos agropecuários e 2.375.373 hectares, representando 1,28% do total nacional (5.073.324), com 351.289.816 hectares (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2017), o uso intensivo de agrotóxicos aumenta as chances de contaminação de solos e corpos hídricos, impactando na qualidade da água a ser distribuída para a população (Souza, 2019). De acordo com Teixeira et al (2014) esse cenário menos expressivo da agropecuária se deve as peculiaridades do estado como desenvolvimento desordenado, deterioração ambiental, perda de terras agrícolas e o efeito da metropolização exercida pela cidade do Rio de Janeiro.…”