2021
DOI: 10.1590/0104-4060.75599
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Abstract: RESUMO Este artigo ecoa preponderantemente as vozes de Mara e Nívea, mulheres negras quilombolas e migrantes que ao narrar irrompem um longo e sofrido silêncio imposto às suas ancestrais por séculos de escravização e colonização. Ao fazê-lo, estas mulheres se expõem e se inscrevem no espaço público como referências para outras mulheres quilombolas e para suas crianças, que elas esperam poder viver uma realidade distinta da que tiveram de viver em face da desigualdade sociorracial, motivo pelo qual reivindicam … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2022
2022
2022
2022

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(2 citation statements)
references
References 3 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Portanto, "colonialidade" não se refere apenas à classificação racial. É um fenômeno abrangente, pois é um dos eixos do sistema de poder e, como tal, permeia todo o controle do acesso aos gêneros, da autoridade coletiva, do trabalho e da subjetividade/intersubjetividade, bem como a produção de conhecimento desde o próprio interior dessas relações intersubjetivas (Urpia et al, 2021).…”
Section: Os Movimentos Das Mulheres Quilombolas E O (Des)colonialismounclassified
See 1 more Smart Citation
“…Portanto, "colonialidade" não se refere apenas à classificação racial. É um fenômeno abrangente, pois é um dos eixos do sistema de poder e, como tal, permeia todo o controle do acesso aos gêneros, da autoridade coletiva, do trabalho e da subjetividade/intersubjetividade, bem como a produção de conhecimento desde o próprio interior dessas relações intersubjetivas (Urpia et al, 2021).…”
Section: Os Movimentos Das Mulheres Quilombolas E O (Des)colonialismounclassified
“…Nesse sentido, Urpia et al (2021) orientam que, quando falamos sobre o mito da fragilidade femininaque historicamente justifica a proteção paternalista dos homens sobre as mulheres -, de quais mulheres se está referindo? Cabe dizer, segundo os referidos autores supracitados, que as mulheres quilombolas são parte de um contingente de mulheres, provavelmente maioria, que nunca se reconheceram neste mito, porque nunca foram tratadas como frágeis.…”
Section: Introductionunclassified