2017
DOI: 10.1590/0104-4060.51042
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Análise da produção científica sobre a inclusão no ensino superior brasileiro

Abstract: RESUMODesde os anos 1990, os direitos de pessoas com deficiência têm figurado nos debates nacionais e internacionais. Nesse contexto, os princípios da educação inclusiva têm sido incorporados nas diretrizes educacionais brasileiras, mas a sua extensão, desde a educação infantil até o ensino superior, foi reconhecida com maior destaque a partir de 2008, mediante a propagação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Focando o ensino superior, este artigo parte da análise da… Show more

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“…No entanto, a crítica ao processo inclusivo por parte do MEC não ocorre com foco na melhoria, na institucionalização do processo inclusivo nos níveis de ensino e na busca de incentivo financeiro do Estado, considerando o contexto histórico como o marco principal para a proposição da atualização, mas direcionando à filantropia e as consultorias em educação inclusiva, como solução para a constituição da educação especial equitativa, inclusiva e ao longo da vida (MINUTA, 2018;LEPED, 2018 : https://doi.org/10.37444/issn-2594-5343.v3i4.191 alunos com deficiência que ingressam esse nível de ensino e apresentam-se como demanda fundamentadora para incentivar o processo seletivo com adaptações, ingresso, modificações arquitetônicas e apoio ao processo de ensino-aprendizado atendendo suas necessidades humanas. O histórico do ensino superior apresenta o quanto esse nível de ensino é seletivo em relação ao ingresso, controlado pelo Estado em termos de desenvolvimento institucional e cerceado de verbas públicas para o investimento no processo inclusivo (PLETSCH; LEITE, 2017;SHIMITE, 2017;FERREIRA, 2014;CABRAL, 2010). Tais aspectos impactam no desenvolvimento humano da pessoa com deficiência, em políticas-públicas para essa minoria e retiram a oportunidade da constituição de sua autonomia e identidade na sociedade.…”
Section: Ao Retomar O Percurso Histórico Do Ensino Superior Brasileirunclassified
“…No entanto, a crítica ao processo inclusivo por parte do MEC não ocorre com foco na melhoria, na institucionalização do processo inclusivo nos níveis de ensino e na busca de incentivo financeiro do Estado, considerando o contexto histórico como o marco principal para a proposição da atualização, mas direcionando à filantropia e as consultorias em educação inclusiva, como solução para a constituição da educação especial equitativa, inclusiva e ao longo da vida (MINUTA, 2018;LEPED, 2018 : https://doi.org/10.37444/issn-2594-5343.v3i4.191 alunos com deficiência que ingressam esse nível de ensino e apresentam-se como demanda fundamentadora para incentivar o processo seletivo com adaptações, ingresso, modificações arquitetônicas e apoio ao processo de ensino-aprendizado atendendo suas necessidades humanas. O histórico do ensino superior apresenta o quanto esse nível de ensino é seletivo em relação ao ingresso, controlado pelo Estado em termos de desenvolvimento institucional e cerceado de verbas públicas para o investimento no processo inclusivo (PLETSCH; LEITE, 2017;SHIMITE, 2017;FERREIRA, 2014;CABRAL, 2010). Tais aspectos impactam no desenvolvimento humano da pessoa com deficiência, em políticas-públicas para essa minoria e retiram a oportunidade da constituição de sua autonomia e identidade na sociedade.…”
Section: Ao Retomar O Percurso Histórico Do Ensino Superior Brasileirunclassified
“…Desde os anos 1990, os direitos sociais e educacionais de pessoas com deficiência têm figurado nos debates nacionais e internacionais (Pletsch & Leite, 2017). Discutir a temática Educação Especial e diversidades faz-se necessário, frente aos desafios cotidianos que vivenciamos nos espaços educacionais e sociais.…”
Section: Introductionunclassified
“…Tratando-se da produção científica relativa ao Transtorno do Espectro Autista em adultos, os estudos são escassos -contrariamente ao que ocorre com o conhecimento relativo à população infantil (RAMOS; XAVIER; MORINS, 2012;HOWLIN;MOSS, 2012). Os estudos que investigam o tema da educação inclusiva no ensino superior, de forma geral, são também escassos (OLIVEIRA et al, 2016); ou seja, apesar de haver uma evolução na produção científica na área de educação inclusiva, principalmente em relação à inclusão de pessoas surdas e cegas, a produção de conhecimento ainda está aquém da crescente demanda estudantil (PLETSCH;LEITE, 2017).…”
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