2016
DOI: 10.1590/0104-4060.44074
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Gestão escolar, situações de conflito e violência: campo de tensão em escolas públicas

Abstract: RESUMOEste artigo tem o objetivo de apreender o que pensam diretores escolares sobre situações de conflito e violência, por meio de um estudo qualitativo realizado com 43 diretores de escolas da rede estadual de ensino de São Paulo, unidades que estão inseridas no Sistema de Proteção Escolar, programa implementado pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo desde 2010. Compõe pesquisa mais ampla que busca analisar a relevância que o tema das situações de conflito vem logrando no campo das políticas públ… Show more

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“…Mais conflito e intolerância também não resolvem, frequentemente, traduzidos em termos de transferência de responsabilidade (MARTINS; MACHADO, 2016). Não se pode imaginar, como eficaz alternativa de ação, a chamada tolerância zero, a tática do "bateu, levou" (DEBARBIEUX, 2006;ALMEIDA, 2015).…”
Section: O Que Não Dá Certounclassified
“…Mais conflito e intolerância também não resolvem, frequentemente, traduzidos em termos de transferência de responsabilidade (MARTINS; MACHADO, 2016). Não se pode imaginar, como eficaz alternativa de ação, a chamada tolerância zero, a tática do "bateu, levou" (DEBARBIEUX, 2006;ALMEIDA, 2015).…”
Section: O Que Não Dá Certounclassified
“…In this way, one of the themes that have aroused the most interest in the research, concerning the behavior of individuals in conflict, has been the study of personality characteristics (Cunha et al, 2016), as they contribute to establishing the nature of the conflict management process (Martins et al, 2016) and help in understanding the behaviors developed in conflict situations (Delatorre et al, 2021). The emergence of the Big Five model, by Costa et al (1992), allowed the creation of a specific taxonomy on the different variables and personality traits, allowing a greater understanding of these variables in other constructs (Hopwood et al (2022).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Dentre outras temáticas, destaquem-se: práticas de diretores e sua articulação com o corpo docente para a elaboração do projeto político-pedagógico; seu papel na construção de processos de autonomia pedagógica, financeira e administrativa de escolas; constituição e funcionamento de conselhos escolares; modalidades de provimento do cargo de direção, no contexto da heterogeneidade de sistemas e redes de ensino; importância do diretor como o profissional que propicia um clima organizacional favorável para as relações de trabalho no cotidiano escolar; relevância de suas funções na eficácia da utilização dos recursos financeiros e de materiais didáticopedagógicos; o clima escolar, as relações de convivência, a cultura juvenil, as situações de indisciplina, os conflitos e a violência em escolas públicas (MARTINS;MACHADO, 2016;GALVÃO et al, 2010); a participação da comunidade escolar por meio de gestão compartilhada (BRITO; SILVERES, 2015; VELOSO; CRAVEIRO; RUFINO, 2012); as questões que incidem na formação do pedagogo e suas práticas profissionais (BARBOSA; ABDIAN, 2013); a gestão democrática e compartilhada em contraposição ao viés gerencialista que tem marcado as políticas educacionais (LIMA; PRADO; SHIMAMOTO, 2011; CABRAL NETO; CASTRO, 2011); a disputa de poder no âmbito da gestão escolar (SOUZA, 2012). Gonçalves, Martins (2017) ao analisarem o papel do diretor escolar na organização e funcionamento do Conselho de Escolas, discutem que as interações entre os atores escolares no trabalho cotidiano fazem emergir diferentes relações de poder, exigindo de diretores ações mais assertivas para a construção de um clima organizacional favorável para convivências baseadas na colaboração.…”
Section: Introductionunclassified