Objetivo: Identificar o conhecimento e as práticas acerca da terapêutica medicamentosa e suas complicações agudas entre as pessoas com diabetes mellitus. Métodos: Estudo seccional, de abordagem quantitativa, com uma amostra de 46 adultos em seguimento ambulatorial em uma unidade de atenção terciária à saúde, no interior paulista. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista face a face, com o uso de instrumento semiestruturado, elaborado a partir de estudos prévios, e simulação do processo de preparo e administração da insulina. Resultados: Houve maior frequência de sexo feminino, casados/amasiados, inativos no mercado de trabalho, procedentes de Ribeirão Preto e/ou região, com escolaridade média de 5,6 anos de estudo, tempo médio de diagnóstico de 16,4 anos e em insulinoterapia. Quanto ao conhecimento e às práticas relativas à terapêutica medicamentosa, observaram-se fragilidades no processo de preparo e administração da insulina e na prevenção de suas complicações agudas, como a hipoglicemia. Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de monitoramento contínuo durante o curso da doença, no que se refere, em particular, à insulinoterapia, de modo a proporcionar um tratamento seguro e eficaz.Palavras-chave: diabetes mellitus, conhecimento do paciente sobre a medicação, cuidados de enfermagem.