“…Essa educação tinha como pauta uma educação voltada unicamente para a formação técnica do indivíduo, que estava sendo preparado para integrar mecanicamente o mercado de trabalho. Paulo Freire, a esse respeito, propôs uma nova forma de se pensar a educação, pois está na posição do autor deveria ser voltada para a vida e para os problemas circunstanciais do sujeito(COSTA, 2016; GHIRALDELLI, 2008), o que fora abertamente repudiado durante o período que corresponde a Ditadura Militar, cujo objetivo central, defendido pelo Ministro Campos, pautava-se na formação profissionalizante do trabalhador.Logo após o término desse período, cessado o regime Militar, por volta de 1985, o país elege uma nova Assembleia Nacional Constituinte, de maneira que uma nova Carta Magna fora efetivada no ano de 1988, na qual a educação passa a angariar relativa importância, quando comparada com as Constituições em vigência anteriormente. Nela, havia a determinação de que a educação se constituía enquanto um direito básico, que deveria ser assegurado às crianças a aos adolescentes sob responsabilidade da família, da sociedade e sobretudo do Estado.…”