“…Desse modo, não se trata de uma grande guerra, tratam-se de diversas e constantes guerras nos âmbitos políticos e pessoais, o que constrói modos de subjetivação do sujeito e de organização na cultura. Assistimos na Socioeducação, por exemplo, aquilo que as autoras nomeiam como o processo histórico da guerra das raças (Martins & Rosa, 2017); quer dizer, uma guerra que atravessa as vidas e as mortes dos jovens, especialmente os adolescentes negros, mostrando a face de genocídio da juventude negra do nosso país. Temos entendido que as políticas de morte renovadas e presentes, de modo mais explícito, nos anos do governo Bolsonaro, trazem à tona a desigualdade social histórica e o racismo estrutural do Brasil.…”