2016
DOI: 10.1590/0103-6351/1979
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Formas de aprendizagem e graus de inovação de produto no Brasil: uma análise exploratória dos padrões setoriais de aprendizagem

Abstract: Resumo: O objetivo do artigo é ampliar a compreensão da dinâmica da inovação das firmas brasileiras. Para isso, indicadores de tipos de aprendizagem e graus de inovação foram construídos, e suas relações testadas econometricamente. Dentre os resultados, além de diferenças setoriais significativas, destacamos: (i) que inovações de maior grau decorrem de formas de aprendizagem que combinam conhecimentos codificados (como os advindos das fontes avançadas de C&T) com tácitos (frutos de interação com clientes, … Show more

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“…Neste sentido, a interação entre fontes internas e externas pode estimular a renovação tecnológica, além de auxiliar na capacidade de reconhecimento de informações úteis para o desenvolvimento produtivo e inserção de novos produtos, podendo ocupar parcelas relevantes de mercado (Bittencourt;Giglio, 2016). Considerando o estudo de Silva e Suzigan (2014), em conjunto com o algoritmo de modularidade apresentado no Quadro 6, onde 79% dos setores estudados não apresentaram as tendências de aprendizado esperadas pela literatura, o resultado encontrado reflete a limitação da estrutura produtiva da indústria e do SNI brasileiro para conformação de estratégias sólidas de desenvolvimento produtivo e tecnológico (Bittencourt;Giglio, 2016;Cassiolato;Lastres, 2019).…”
Section: Nível De Agrupamento Entre Setores Industriais E Fontes De I...unclassified
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“…Neste sentido, a interação entre fontes internas e externas pode estimular a renovação tecnológica, além de auxiliar na capacidade de reconhecimento de informações úteis para o desenvolvimento produtivo e inserção de novos produtos, podendo ocupar parcelas relevantes de mercado (Bittencourt;Giglio, 2016). Considerando o estudo de Silva e Suzigan (2014), em conjunto com o algoritmo de modularidade apresentado no Quadro 6, onde 79% dos setores estudados não apresentaram as tendências de aprendizado esperadas pela literatura, o resultado encontrado reflete a limitação da estrutura produtiva da indústria e do SNI brasileiro para conformação de estratégias sólidas de desenvolvimento produtivo e tecnológico (Bittencourt;Giglio, 2016;Cassiolato;Lastres, 2019).…”
Section: Nível De Agrupamento Entre Setores Industriais E Fontes De I...unclassified
“…A persistência das FIIs listadas como mais relevantes para a rede ao longo do período de análise evidencia um padrão de concentração de formas de aprendizagem pelas organizações, além de denotar à ubiquidade das referidas FIIs sobre o tecido industrial brasileiro. A análise do Quadro 7, em conjunto com o algoritmo de modularidade, apresenta o aspecto incremental da construção de capacitações e habilidades em busca do novo, onde muitas das vezes setores industriais classificados como média ou alta intensidade tecnológica se comportam de maneira semelhante aos de baixa, pois o conhecimento tácito se torna mais proeminente que o codificado para estes segmentos, o que limita as formas de desenvolvimento de novas tecnologias e elevação da capacidade competitiva no mercado internacional (Bittencourt;Giglio, 2016).…”
Section: Estatísticas De Centralidade Dos Nós Da Rede De Interação En...unclassified
“…Embora o tema da cooperação academia-indústria ganhe contornos microeconômicos quando analisado na dimensão setorial, as dimensões tecnológica, regional e nacional são coexistentes e complementares, além de marcantes em relação ao caso apresentado (BITTENCOURT et al, 2016;FERREIRA, 2015;MEUER et al, 2015;MORAIS, 2013;MORAIS;TURCHI, 2016;RUAS;SABBATINI, 2014;SILVA;SUZIGAN, 2014;ALBUQUERQUE, 2011). A pesquisa revelou o alto engajamento industrial e acadêmico na cooperação que é típico no campo da engenharia, ao mesmo tempo em que mostrou a possibilidade de uma formação em engenharia contextualizada e em estreita conexão com a economia da inovação (COSTA, 2017;PEREIRA et al, 2016).…”
Section: Análise E Discussão Do Processo De Cooperação: Antecedentesunclassified
“…Contudo, pode-se verificar que existem fortes vestígios, por exemplo, da combinação do uso da P&D interna com as fontes avançadas de C&T (universidades e centros tecnológicos e de pesquisa) nos ciclos geradores de inovações de nível superior, ao mesmo tempo em que as inovações de menor impacto seriam extraídas essencialmente da aprendizagem com fontes dos setores produtivos como clientes, fornecedores e concorrentes. De modo geral, esse tipo de afirmação baseia-se em aplicações de métodos recenseadores sobre as informações obtidas de países desenvolvidos ou guarnecidos de um SNI -Sistema Nacional de Inovações mais aprimorado (BITTENCOURT; BRITTO; GIGLIO, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…Neste sentido, é possível verificar todo um processo de aprendizado que nasce dessa necessidade que englobam as fontes de informação internas e externas da empresa e de maneira mais abrangente é a instrução interior que se articula para atender as funções mais importantes da empresa (BITTENCOURT; BRITTO; GIGLIO, 2016). Esse conhecimento pode decorrer das práticas cotidianas da própria empresa, como o esforço de produzir por meio do uso de máquinas e equipamentos.…”
Section: Introductionunclassified