2019
DOI: 10.1590/0103-335220192901
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Direitos humanos e política externa no Brasil e na África do Sul: o mito da democracia racial, o apartheid e as narrativas da redemocratização

Abstract: Resumo O presente artigo compara e analisa os projetos de inserção internacional do Brasil e da África do Sul após os regimes civil-militar e do apartheid, respectivamente. Para tal, lança luz à discussão sobre raça e formação nacional, de forma a entender a relevância da temática dos direitos humanos para a construção de novas narrativas de política externa. A renovação das credenciais diplomáticas em um cenário pós-Guerra Fria estimulou a assinatura dos principais tratados de direitos humanos por ambos paíse… Show more

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“…Essa situação é consequência do longo processo de exploração e desumanização da população negra no país, a qual, após séculos de escravidão, deixou -legalmente -de ser mercadoria, embora tenha permanecido marginalizada (Madeira & Gomes, 2018;Braga & Milani, 2019). Pois que, como reflexo, inclusive na atualidade, a população negra brasileira continua vítima de discriminação por raça (termo comumente utilizado como sinônimo de cor de pele), restando submetida a relações de poder que mantém indivíduos e coletivos em constante desvantagem, num sistema presente em praticamente toda a estrutura da sociedade brasileira (Madeira & Gomes, 2018;Batista, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…Essa situação é consequência do longo processo de exploração e desumanização da população negra no país, a qual, após séculos de escravidão, deixou -legalmente -de ser mercadoria, embora tenha permanecido marginalizada (Madeira & Gomes, 2018;Braga & Milani, 2019). Pois que, como reflexo, inclusive na atualidade, a população negra brasileira continua vítima de discriminação por raça (termo comumente utilizado como sinônimo de cor de pele), restando submetida a relações de poder que mantém indivíduos e coletivos em constante desvantagem, num sistema presente em praticamente toda a estrutura da sociedade brasileira (Madeira & Gomes, 2018;Batista, 2018).…”
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