2018
DOI: 10.1590/0103-335220182506
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Os condicionantes da aceitação e da rejeição à propaganda negativa na eleição presidencial de 2014

Abstract: Resumo: O artigo tem por objetivo avaliar a recepção da propaganda negativa na disputa presidencial de 2014, tendo como marco teórico a discussão derivada da literatura internacional, segundo a qual a recepção da propaganda negativa varia de acordo com o tema em debate, a utilização ou não de evidências, o tipo de orador e se feita de maneira comparativa ou direta. O artigo utiliza a técnica de recepção da propaganda política por meio da realização de quatro grupos focais com eleitores do Rio de Janeiro, que f… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
1
0
2

Year Published

2018
2018
2023
2023

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

2
4

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(3 citation statements)
references
References 20 publications
0
1
0
2
Order By: Relevance
“…In Brazil, the perception of electors is similar. Borba, Veiga and Martins (2018) studied the conditions for the acceptance and rejection of negative advertising in the 2014 presidential election and found similar results.…”
Section: /20mentioning
confidence: 78%
“…In Brazil, the perception of electors is similar. Borba, Veiga and Martins (2018) studied the conditions for the acceptance and rejection of negative advertising in the 2014 presidential election and found similar results.…”
Section: /20mentioning
confidence: 78%
“…Além de Albuquerque e Carvalho, surgiram outras propostas que se tornaram referência em termos de metodologia de estudo da propaganda política na TV -Fiqueiredo et al (1998), Oliveira (2004), Panke e Cervi (2011). Muitos estudos também têm sido feitos -a eleição de 2014, por exemplo, foi muito rica em termos de análise de pesquisadores da Comunicação Política, como Borba et al (2018), que analisam a propaganda negativa; Panke & Lima (2016), que estudam a construção da identidade feminina das candidatas, como Dilma; Sandra Parzianello (2016), que investiga as estratégias discursivas em torno da ideia de mudança de Dilma e Aécio, os dois candidatos que disputaram o segundo turno em 2014.…”
Section: Introductionunclassified
“…Apesar de ter sido estratégia essencial para garantir a vitória de chapas em algumas eleições devido à sua efetividade -conforme Lau, Sigelman e Rover (2007), Lourenço (2009), Borba, Veiga e Martins (2015), Castells (2017), Maia e Alves (2017) -, o uso de propagandas negativas tende a danificar também a imagem do emissor, criando a possibilidade de diminuição nas intenções de voto para ambos. Em casos de ataques pessoais -e sem base factual -, por exemplo, o efeito bumerangue, como é denominado, pode dominar o resultado pretendido da campanha negativa (GARRAMONE, 1984;MERRITT, 1984;BASIL;SCHOOLER;REEVS, 1991;BUDESHEIM;HOUSTON;DEPAOLA, 1996;KING;MCCONELL, 2003;MAIA;ALVES, 2017;VEIGA;MARTINS, 2018;SANTOS;MENEZES, 2018). Entretanto, vale ressaltar que, uma vez atacado, a pior estratégia é ignorar a acusação, o que torna racional absorver o efeito bumerangue ao contra-atacar, como afirmam Lau, Sigelman e Rovner (2007) e Craig, Rippere e Grayson (2014).…”
Section: Introductionunclassified