Relação entre bullying e sintomas depressivos em estudantes do ensino fundamental

Forlim, Bruna Garcia; Stelko‐Pereira, Ana Carina; Williams, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque

doi:10.1590/0103-166x2014000300005

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“…Dentre distintas consequências psicossociais que o bullying pode causar, pode-se citar a depressão, ansiedade, baixa autoestima, variação de humor, estresse, implicações negativas na qualidade de vida e bem estar, comprometimento na socialização e na aprendizagem (Chen & Huang, 2015;Coutinho, Silva, & Araújo, 2009;Silva, 2010;Witter, 2010;Vaccari, 2012;Forlim et al, 2014). Destaca-se, ainda, que a vitimização pode reduzir a percepção de apoio percebido (Rigby, 2000), e de eficácia das estratégias de enfrentamento (Hunter, Boyle, & Warden, 2007).…”

Section: Vitimização E Depressãounclassified

“…No que concerne à depressão, a vitimização para o bullying tem sido considerada um fator de risco para essa sintomatologia na adolescência, sendo confirmado em distintos estudos empíricos, de vários países, nos mais diferentes estágios da adolescência (Forlim et al, 2014;Kodish et al, 2016;Sousa, 2013;Wang, Nansel, & Iannotti, 2011). A despeito disso, um estudo desenvolvido por Forlim et al (2014), verificou a relação entre tipos de bullying e sintomas depressivos.…”

Section: Vitimização E Depressãounclassified

“…Diversas formas de violência são vivenciadas na escola; dentre elas, um tipo específico de intimidação entre pares, denominado bullying, vem adquirindo destaque devido a sua alta prevalência e implicações negativas para os envolvidos, sendo considerado um grave problema de saúde pública (Brasil, 2013;Forlim, Stelko-Pereira, & Williams, 2014;Vaccari, 2012).…”

Section: Introductionunclassified

“…Essa forma de violência distingue-se de agressões pontuais ou momentâneas, pelo fato de acontecer repetitivamente, por um ou mais indivíduos contra outro(s), com a finalidade de maltratar e intimidar causando dor, angústia e sofrimento (Forlim et al, 2014).…”

Section: Introductionunclassified

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Vitimização e Percepção do Bullying: Relação com a Sintomatologia Depressiva de Adolescentes

Cavalcanti

Coutinho

Pinto

et al. 2018

RPI

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A presente pesquisa objetivou conhecer a relação entre vitimização, percepção acerca do bullying, e sintomatologia depressiva no contexto de adolescentes escolares. Para isso, contou-se com uma amostra de 243 adolescentes com uma média de idade de 14,81 (DP=1,41). Esses responderam à Escala de Percepção sobre o Bullying Escolar, à Escala Califórnia de Vitimização do Bullying, e ao Inventário de Depressão Infantil (CDI-20). Os principais resultados apontaram para efeitos da vitimização na percepção do enfrentamento frente ao bullying e na sintomatologia depressiva. Também foram verificados que os alunos do sexo feminino, do ensino médio, que se sentem seguros na escola, apresentaram uma maior percepção de enfrentamento frente ao bullying. Já os alunos do sexo masculino, do ensino fundamental, que se sentem inseguros na escola, apresentam-se como sendo os mais vitimizados. Quanto à sintomatologia depressiva, os alunos do ensino fundamental e que se sentem inseguros na escola, apontaram para maiores índices. Ademais, confia-se que esses achados podem contribuir para um aprofundamento teórico e conceitual acerca do bullying e seu correlato com a depressão em escolares adolescentes. Espera-se que os resultados desse estudo possam contribuir para implementação de políticas públicas voltadas para promoção de saúde desse grupo identitário.

show abstract

Section: Vitimização E Depressãounclassified

Section: Introductionunclassified

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Vitimização e Percepção do Bullying: Relação com a Sintomatologia Depressiva de Adolescentes

Cavalcanti

Coutinho

Pinto

et al. 2018

RPI

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“…Bullying is considered a specific form of school violence which, according to Roth et al (2010), Caravita and Cillessen (2012), Garandeau, Lee, and Salmivalli (2013), Ahn, Garandeau, and Rodkin (2010), Forlim, Stelko-Pereira, and Williams (2014), and Hein, Koka, and Hagger (2015), can be defined as a student being repeatedly subjected to various forms of aggression-physical, psychological and social violence-by a group or person with more power than him. This power can be associated with personal factors or characteristics of school classes, including school hierarchies, due to the popularity of the bullies and unpopularity of those who are the targets of aggression and do not to react to aggression (Antunes & Zuin, 2008;Crochík, 2012;Fante, 2005;Farisa & Felmleeb, 2014;Garandeau et al, 2013).…”

Section: Jl Crochikmentioning

confidence: 99%

Autonomy in face of school authority, bullying and school performance

Crochík

2017

Estud. psicol. (Campinas)

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In order to verify the relationship between autonomy in face of authority, bullying and academic performance, we developed three scales that were applied to 274 ninth-graders from public schools in São Paulo, of which 122 were girls with a mean age of 14.1 years (SD = 0.8). It was found that the more students defended punishment for disobedience and respect for authority, the more frequently they were appointed as the best in class and vice versa; these students also considered being victims of violence, which indicates that even students with good performance do not necessarily develop autonomy in face of authority, as they may be following rules without thinking about them. Students who suffer violence tend not to be independent from authority. Further research including students from private schools could corroborate the results of this study.Keywords: Academic achievement; Authority; Bullying; Personal autonomy. Resumo Com o objetivo de verificar a relação entre autonomia frente à autoridade, de um lado, com o bullying e o desempenho acadêmico, de outro, foram construídas três escalas aplicadas a 274 alunos do nono ano do ensino fundamental de escolas públicas paulistanas; 122 do sexo feminino, idade média de 14,1 anos (DP = 0,8). Verificou-se que quanto mais o aluno concordou com a necessidade da punição à desobediência e com o respeito à autoridade, mais foi indicado como melhor nas disciplinas e vice-versa

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Whole‐school antibullying interventions: A systematic review of 20 years of publications

Valle

Williams

Stelko‐Pereira

2020

Psychology in the Schools

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A systematic literature review on whole-school antibullying interventions was conducted. Twelve databases were consulted, considering as inclusion criteria: scientific article, published between 1998 and June 2018, in English or Portuguese, describing empirical studies on whole-school antibullying interventions. Seventeen studies were analyzed, indicating that the interventions had the reduction of bullying prevalence as main goal, and secondary goals as improvements in reporting bullying occurrences, bullying identification, and attitudes toward bullying. Six interventions had experimental designs, five were quasiexperimental, and six were preexperimental. Data collection in 14 studies involved exclusively students, in two studies measurements also encompassed teachers, and one study applied questionnaires to parents only. Intervention effects on bullying prevalence were inconsistent, with eight studies finding significant decreases in bullying involvement, while seven studies did not show significant effects on bullying prevalence or found negative results, such as an increase of its prevalence. However, the interventions had significant positive effects on increasing the reporting of bullying occurrences, attitudes toward bullying, and perceived peer and teacher intervention. Thus, whole-school antibullying interventions, incorporating multiple strategies and targeting multiple individuals, should be encouraged to address the complexity of bullying.

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Relação entre bullying e sintomas depressivos em estudantes do ensino fundamental

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Vitimização e Percepção do Bullying: Relação com a Sintomatologia Depressiva de Adolescentes

Vitimização e Percepção do Bullying: Relação com a Sintomatologia Depressiva de Adolescentes

Autonomy in face of school authority, bullying and school performance

Whole‐school antibullying interventions: A systematic review of 20 years of publications

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