Introdução: O morar na rua no Brasil tem sido associado à drogadição, à vagabundagem, ao fracasso, bem como à periculosidade dos centros urbanos, insegurança, furtos, roubos, à sujeira das ruas, desordem etc. A partir desse imaginário societário, construiu-se uma imagem desqualificante e estigmatizante desses viventes que ressoa negativamente nas práticas cotidianas das pessoas e nas políticas públicas em geral. Revisão Integrativa: A definição de população de rua é difícil. A multiplicidade de condições pessoais, a diversidade de soluções dadas à subsistência e à moradia são fatores que dificultam a formulação de conceitos livres de ambiguidades. Método: O presente artigo trata-se de uma revisão integrativa baseada na pesquisa bibliográfica formulada através de artigos publicados sobre o conhecimento e atuação de profissionais enfermeiros sobre pessoas vivendo em situação de rua. Foram utilizados artigos de plataformas conceituadas como "Bireme, Lilacs, Scielo, Pubmed". Resultados: Foram selecionados um total de 19 artigos científicos, sendo que desse total apenas 17 artigos foram publicados a partir de 2016 e desse total 15 artigos continha classificação na plataforma "Sucupira". Discussão: Pessoas em Situação de Rua (PsR) fazem parte de segmento populacional que vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, o qual é caracterizado por condições de extrema pobreza. Considerações Finais: Pessoa em situação de rua fazem parte de segmento populacional que vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, o qual é caracterizado por condições extremas pobreza. As pessoas em situação de rua enfrentam, diariamente, situações desafiadoras como violência, privação de direitos e estigma social.