“…Nessa perspectiva e, considerando o acompanhamento feito com a usuária em relação às suas demandas psicossociais, ao integrar dispositivos da RAPS na construção do PTS, como o CAPS e o CRAS, por exemplo, fortaleceu-se o arranjo organizativo de ações e serviços de saúde de diversas complexidades assistenciais, ampliando o acesso da usuária à RAPS e, garantindo a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, de forma que o cuidado acontecesse no território e de forma contínua e singular (Lima & Guimaraes, 2019), o que também possibilita a implementação da intersetorialidade, ao articular pessoas, diversos saberes e setores e dispositivos do território, para integrar e compartilhar ações, desejos e poderes, em que a potência está localizada no coletivo, tecido entre muitos "nós" capaz de produzir fluxos que fortaleça o cuidado, a atenção e a vida (Olschowsky, Wetzel, Schneider, Pinho & Camatta, 2014;Romagnoli, Amorim, Sousa Severo & Nobre, 2018).…”