2022
DOI: 10.1590/0102.3772e38405
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Carl Rogers e a Recepção da Fenomenologia na Psicologia Estadunidense

Abstract: Resumo Objetivou-se revisitar a relação de Rogers com o movimento de recepção da Fenomenologia na Psicologia estadunidense, empregando a noção historiográfica de recepção para investigar o que foi contatado por ele, em seus aspectos históricos internalistas e externalistas. Baseados nas menções de Rogers à Fenomenologia, identificaram-se sete momentos característicos de tal relação, entre 1940-1970. Como resultado, foi constatado que a Fenomenologia que Rogers menciona não é a oriunda da Filosofia europeia, ma… Show more

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“…A dificuldade em relação a classificação do pensamento de Rogers como fenomenológico está em um equívoco muito comum entre psicólogos interessados em fenomenologia. Eles costumam partir da definição da fenomenologia para identificar quais estudos ou práticas são fenomenológicas (Castelo-Branco & Cirino, 2022). A descrição das condições do processo terapêutico (definições de 27 a 34, consideração incondicional e noções conexas) nos traz as perspectivas de primeira e segunda pessoa e a pertinência da comunicabilidade como terceira pessoa (Rogers, 1959).…”
Section: Rogersunclassified
“…A dificuldade em relação a classificação do pensamento de Rogers como fenomenológico está em um equívoco muito comum entre psicólogos interessados em fenomenologia. Eles costumam partir da definição da fenomenologia para identificar quais estudos ou práticas são fenomenológicas (Castelo-Branco & Cirino, 2022). A descrição das condições do processo terapêutico (definições de 27 a 34, consideração incondicional e noções conexas) nos traz as perspectivas de primeira e segunda pessoa e a pertinência da comunicabilidade como terceira pessoa (Rogers, 1959).…”
Section: Rogersunclassified
“…A partir dessa perspectiva, Rogers participou de um movimento de recepção da Fenomenologia pela Psicologia estadunidense, o qual entendia o saber fenomenológico a partir de implicações em pesquisas e intervenções clínicas sobre o self (Spiegelberg, 1972). Nesse sentido, Rogers (1959aRogers ( , 1959b) assimilou a noção de campo fenomenológico, proveniente dos estudos de Donald Snygg (1959), e a elaborou como um elemento de acesso subjetivo à experiência do cliente para compreender, em um processo comunicacional, como ele estrutura Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2023;12(1): 20-36 a personalidade e organiza uma visão de si, do outro e do mundo (Castelo Branco & Cirino, 2022).…”
Section: Introductionunclassified