Classificação Climática de Thornthwaite para o Brasil com Base em Cenários de Mudanças Climáticas do IPCC-AR5

Marcos, Antonio Duarte; Silveira, Cleiton da Silva; Júnior, Francisco das Chagas Vasconcelos; Guimarães, Sullyandro Oliveira; Costa, José Micael Ferreira da

doi:10.1590/0102-7786334007

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“…A disponibilidade de água no Brasil depende em grande parte do clima. O ciclo anual das chuvas e de vazões no país varia entre bacias, e de fato a variabilidade interanual do clima, associada aos fenômenos de El Niño, La Niña, ou à variabilidade na temperatura da superfície do mar (TSM) do Atlântico Tropical e Sul podem gerar anomalias climáticas, que produzem grandes secas, como em 1877, 1983 e 1998 no Nordeste, 2004-2006no Sul do Brasil, 2001no Centro-Oeste e Sudeste, e em 1926, 1983, 1998e 2005na Amazônia (Marengo e Nobre, 2004Marengo et al, 2012;Silva, 2013), assim como projeções de secas futuras (da Costa et al, 2018;Marcos Junior et al, 2018;Silveira et al, 2019;da Silva, 2020).…”

Section: Introductionunclassified

Influência Da Variabilidade Climática Decadal Na Disponibilidade Hídrica E Energética Da Usina De Sobradinho

Costa

Silveira²,

Fontenele³

et al. 2021

R. Ci. Amb.

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Objetiva-se com este estudo demonstrar as relações existentes entre o nexus clima-água-energia na usina Sobradinho, através da análise de fenômeno climático decadal bem como em simulações que auxiliam na Gestão dos Recursos Hídricos e no cálculo da Energia Hidrelétrica gerada. A metodologia consiste na análise das séries temporais de precipitação (1961-2016) e vazão (1931-2016), e a obtenção dos Espectros de Ondeletas Globais (Wavelets) das séries de anomalias de vazão e do índice climático Oscilação Multidecadal do Atlântico - OMA (1860-2016), almejando encontrar correlações entre ciclo hidrológico e variabilidades climáticas. Em seguida, foram obtidas as curvas de permanência da vazão natural em Sobradinho e a garantia no abastecimento em 90% do tempo (Q90), com base nas fases negativa (1965-1995) e positiva (1996-2016) da OMA. Também foram feitas simulações no software Sistema de Informação para Gerenciamento da Alocação de Água - SIGA, o qual possibilitou operar o sistema da Bacia do Rio São Francisco - BRSF onde Sobradinho está inserida, a fim de gerar dados simulados de vazão defluente e volume do reservatório (1965-2016) para o cálculo da Energia Natural Afluente - ENA. Os resultados demonstraram que há indícios de interferência do fenômeno climático OMA no ciclo hidrológico, com períodos decadais que oscilam, beneficiando (fase negativa da OMA) ou prejudicando (fase positiva da OMA) a Gestão Hídrica e a Geração Hidrelétrica em Sobradinho. No entanto, o período úmido da OMA se mostrou mais favorável à usina, pois a curva de permanência, a garantia Q90 assim como a Geração Hidrelétrica gerada nesse período se mostraram superiores.

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Section: Introductionunclassified

Influência Da Variabilidade Climática Decadal Na Disponibilidade Hídrica E Energética Da Usina De Sobradinho

Costa

Silveira²,

Fontenele³

et al. 2021

R. Ci. Amb.

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Toxicity of imidacloprid to collembolans in two tropical soils under different soil moisture

et al. 2020

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Shifts in precipitation regimes due to the predicted climate changes can alter the water content in tropical soils and, consequently, may influence the toxicity of pesticides to soil fauna. This study assessed the influence of soil moisture content on the toxicity of the insecticide imidacloprid to the collembolans Folsomia candida in two tropical soils and evaluated the risk of this active ingredient for this species in the soils tested through the toxicity exposure ratio approach. Acute and chronic toxicity tests with F. candida were performed using an Entisol and an Oxisol. The soils were spiked with increasing imidacloprid concentrations while simulating normal water availability (60% of the water holding capacity [WHC]) and water restriction (30 or 45% WHC) for the tests. In the Oxisol, the reduction of soil moisture content significantly increased the toxic effects of imidacloprid on F. candida's survival (LC 50 at 45% WHC = 23.8 vs. LC 50 at 60% WHC >64 mg kg −1) and reproduction (effective concentration causing reductions in species reproduction of 50% [EC 50 ] at 45% WHC = 0.32 vs. EC 50 at 60% WHC = 2.83 mg kg −1), but in the Entisol no clear influence of the soil moisture on the toxicity of imidacloprid for collembolans was found. A significant risk for F. candida was observed in the Oxisol only when in water restriction, whereas in the Entisol it occurred regardless of soil moisture, suggesting that the imidacloprid hazard and risk for F. candida may be increased if soil moisture decreases due to climate changes, depending on the soil type.

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Climate change in Brazil: future scenarios classified by Thornthwaite (1948)

Lima

Aparecido

Lorençone

et al. 2021

Theor Appl Climatol

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Climate Classification System (CCS) is an important tool for validating climate change models, subsidizing the characterization of new areas suitable or unfit for agricultural activity according to future climate change scenarios. This study aims to classify the climate of the Brazilian territory in the various climate change scenarios of the IPCC through the Thornthwaite system (1948). We used a 30-year historical series of climatic data of average air temperature (°C) and rainfall (mm), obtained from the National Aeronautics and Space Administration/Prediction of Worldwide Energy Resources platform (NASA/POWER). Potential evapotranspiration (ETP) was estimated by the method of Camargo (1971); the climatological water balance (CWB) was calculated by the method of Thornthwaite and Mather (1955), using 100 mm of soil water storage capacity. CWB extracts were combined for classification by Thornthwaite (1948). The scenarios used were based on the IPCC (2014) projections and the study of Pirttioja et al. (2015). The Brazilian territory had an average air temperature of 22.20 °C (± 3.20) °C and annual precipitation of 1987 mm (± 725) mm. The climatic classification of Thornthwaite presented 108 climatic classes for the current scenario with a more significant predominance of the classes ArAʹaʹ, B4rAʹaʹ, and B3rAʹaʹ representing 20.54%, 15.62%, and 9.46% of the Brazilian territory, respectively. The climate class ArAʹaʹ had 39.20% in the North and 14.97% in the Midwest. The South region has a predominance of 24.31% for the class ArBʹ3aʹ. In the Southeast and Northeast, the climate classes B2rBʹ3aʹ and DdBʹ2aʹ represented 14.80% and 15.26% of the regions, respectively. The S5 scenario was considered more favorable to establishing crops, with 48.04% of Brazil represented by the climate class ArAʹaʹ. Furthermore, the most catastrophic scenarios for crops were S3 and S4, promoting Brazil a predominance of classes B3rAʹaʹ in 18.02% and B1rAʹaʹ in 21.04%, respectively, favoring the occurrence of arid and dry climates in large part of the Brazilian territory.

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Classificação Climática de Thornthwaite para o Brasil com Base em Cenários de Mudanças Climáticas do IPCC-AR5

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Influência Da Variabilidade Climática Decadal Na Disponibilidade Hídrica E Energética Da Usina De Sobradinho

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Climate change in Brazil: future scenarios classified by Thornthwaite (1948)

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