2016
DOI: 10.1590/0102-445039510998995141
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Atos de tradução, ou quando traduzir é fazer

Abstract: RESUMO Este trabalho analisa o ato de tradução à luz da Teoria dos Atos de Fala, como proposta por John Langshaw Austin em How to do things with words, argumentando que o modo como Austin constrói sua teoria, de uma forma não linear, é adequado para uma teorização sobre a tradução. O trabalho também propõe que se considere o ato de tradução como uma entidade "êmica", ou seja, irredutivelmente cultural. Essa proposta se inspira, por sua vez, na afirmação de Kanavillil Rajagopalan em relação aos atos ilocucionár… Show more

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“…Definir "tradução" pode parecer uma tarefa fácil: basta uma mensagem, duas línguas e uma reformulação (ESTEVES, 2016). Nord (1997, p. 28) (DERRIDA, 1986).…”
Section: Scientific Literacy Na Perspectiva Da Traduçãounclassified
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“…Definir "tradução" pode parecer uma tarefa fácil: basta uma mensagem, duas línguas e uma reformulação (ESTEVES, 2016). Nord (1997, p. 28) (DERRIDA, 1986).…”
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“…Essas perspectivas indicam que a tradução une criatividade à "deglutição" da cultura do outro, e resulta em uma transcriação (ou seja, uma tradução criativa no contexto cultural de destino) (BEATO, 2012;BRANCO, 2014;LAGES, 2002, p. 12;TAGATA, 2017). A criatividade preenche lacunas encontradas pelo tradutor a partir das condições de uso da tradução (contexto, convenções de uso e intenções do falante), em um processo que compreende elementos linguísticos e culturais como indissociáveis e específicos de cada comunidade de fala (CARDOZO, 2011;ESTEVES, 2016;RAJAGOPALAN, 2013, p. 35-54;ROSAS, 2003;SANTOS, 2016;TAGATA, 2017). Assim, a tradução é retratada não só a partir de uma teoria do significado, mas de uma teoria da ação (ESTEVES, 2016;SOUZA FILHO, 1990, p. 11).…”
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