Temperamento e Caráter na Resposta à Terapia Cognitivo-Comportamental para Transtorno de Pânico

Abstract

RESUMO O estudo investigou o impacto das características de temperamento e caráter na resposta à terapia cognitivo-comportamental (TCC) para pacientes com transtorno de pânico (TP). Um total de 55 pacientes realizou 12 sessões de TCC em grupo (TCCG). A gravidade dos sintomas foi verificada antes e após a intervenção, e o Inventário de Temperamento e Caráter de Cloninger foi aplicado no início do tratamento. Observou-se uma redução significativa na gravidade do TP após a intervenção. Análises de regressão indicaram que as características de temperamento (persistência) e caráter (autodirecionamento e cooperatividade) não se mostraram significativamente relacionadas à melhora da agorafobia e de sintomas depressivos, permanecendo a gravidade inicial desses sintomas como fatores independentes de resposta à TCCG.

A Terapia do Esquema (TE) no tratamento dos transtornos de personalidade do Cluster B

“…Sendo assim, os estudos neste campo (Costa et al, 2019;2020) ampliam-se cada vez mais Relacionam-se os caracterizantes do temperamento e do caráter com os transtornos de personalidade. Conforme Cloninger (1993), a personalidade é integrada pelo temperamento e pelo caráter, os quais são capazes de sinalizar uma inclinação ou uma proteção a alguns estados clínicos e a Transtornos de Personalidade (Finkler et al, 2016).…”

“…Já a necessidade de ser recompensado leva a reagir a diferentes indicadores de que poderá ser recompensado novamente e, através disso, expor a submissão ligada à confirmação diante dos demais. Já a insistência é agir de certa maneira com base em desconsiderações interruptas (Costa et al, 2019;2020); (Cloninger et al, 1993;Finkler et al, 2016).…”

“…Ocorre um bem-estar de existir e ter um propósito de vida, força interior, dando margem à imaginação e ao religioso (Cloninger et al, 1993). Pelos pontos citados, observa-se que predisposições ao ambiente e alta evitação se associam a pacientes com Transtornos de personalidade (Finkler et al, 2016). Com base nas pesquisas do autor, tanto temperamento quanto o caráter se influenciam e impulsionam o comportamento.…”

“…Mostraram-se evidencias de que, com tratamento de Terapia Cognitivo Comportamental, os pacientes começam a ressignificar incentivos internos e externos com opções novas de comportamento. Assim, torna-se viável que os traços de caráter de menor intensidade tenham peso na intensidade dos sintomas (Finkler et al, 2016).…”