“…Em Endres et al (2015) através da realização de um estudo transversal com 20 genitores pode-se identificar a presença de alguns traços de personalidade que parecem corresponder as características comportamentais que o transtorno apresenta, fazendo a crença de que haja a presença do fenótipo ampliado do autismo, e que além disso, os participantes demonstraram escores com fatores que podem influenciar como a extroversão (comunicação, altivez, dinamismo-assertividade e interações sociais) podem caracterizar indivíduos reservados, sóbrios, indiferentes, independentes e quietos. Zanola et al (2015) apresenta em seu estudo a influência da Copy Number Variation (CNVs) como a causa genética mais frequente no TEA, destacando que estudos indicam CNVs, microdeleções e microduplicações, em pacientes que possuem genitores com déficit de atenção, teste molecular do X-frágil negativo, ausência de complicações perinatais e ausência de alterações cerebrais investigadas por ressonância magnética, e a ausência de síndromes dismórficas conhecidas, o que pode ser observado em características dos genitores analisadas no estudo deEndres et al (2015), que destaca dentre os fatores em escore de sua pesquisa, a realização, como uma categoria que se destacou neste estudo para associar-se ao fenótipo ampliado, pois indivíduos com escore alto neste ponto tendem a acreditar no seu potencial para realizar várias tarefas ao mesmo tempo, a gostar de atividades complexas e desafiantes e a possuir clareza sobre seus objetivos de vida. Isso significa que níveis muito altos, neste fator, podem tomar a forma de rigidez, porque as pessoas tornam-se demasiadamente exigentes em relação ao seu desempenho, não tolerando/compreendendo possíveis erros/enganos.Coutinho e Boso(2015) ao trabalharem em seu estudo com as variações dos genes da família Shank (Shank 1, Shank 2 e Shank 3) estejam envolvidos no autismo idiopático, pois os mesmos autores incluem estes fatores em conjunto com os fatores ambientais, anormalidades cromossômicas e doenças monogênicas aos que podem causar o transtorno em estudo, assim como em Catro et al (2015).…”