“…A mesma justificativa se aplica à doença de Chagas, tendo Belém (PA) com maior número de casos notificados, com o agravante de que sua transmissão mais provável seja por via oral, resultado de uma progressiva urbanização da doença, com maior concentração da população em área urbana, juntamente com degradação ambiental, tornando-se os principais determinantes e condicionantes sociais para a transmissão de T. cruzi ao homem (Martins-Melo et al, 2018;Coura, Viñas, & Junqueira, 2014 Research, Society and Development, v. 9, n. 9, e502997502, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7502 Research, Society and Development, v. 9, n. 9, e502997502, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7502 A Amazônia sempre foi vista como uma área promissora de grandes empreendimentos que prometem grandes avanços socioeconômicos, o que resulta num processo de aumento populacional, e que requer também um aumento na produtividade econômica, na expansão do comércio, mais investimento em educação e nos serviços sociais (Lima et al, 2016;Hotez, 2017;Garnelo, 2019). No entanto, este mesmo processo, sem a infraestrutura adequada, é um dos determinantes que podem explicar parte importante do perfil epidemiológico atual, visto que a vulnerabilidade relacionada a essas doenças se refere às questões que superam o nível individual, tornando as pessoas mais expostas aos riscos em determinadas condições (Silva & Ramalho, 2015;Macedo et al, 2020).…”