Epidemiological characteristics and temporal trends of new leprosy cases in Brazil: 2006 to 2017

Abstract

Our study aims to describe trends in new case detection rate (NCDR) of leprosy in Brazil from 2006 to 2017 overall and in subgroups, and to analyze the evolution of clinical and treatment characteristics of patients, with emphasis on cases diagnosed with grade 2 physical disabilities. We conducted a descriptive study to analyze new cases of leprosy registered in the Brazilian Information System for Notificable Diseases (SINAN), from 2006-2017. We calculated the leprosy NCDR per 100,000 inhabitants (overall and for individuals aged < 15 and ≥ 15 years) by sex, age, race/ethnicity, urban/rural areas, and Brazilian regions, and estimated the trends using the Mann-Kendall non-parametric test. We analyzed the distributions of cases according to relevant clinical characteristics over time. In Brazil, there was a sharp decrease in the overall NCDR from 23.4/100,000 in 2006 to 10.3/100,000 in 2017; among children < 15 years, from 6.94 to 3.20/100,000. The decline was consistent in all Brazilian regions and race/ethnicity categories. By 2017, 70.2% of the cases were multibacillary, 30.5% had grade 1 (G1D) or 2 (G2D) physical disabilities at diagnosis and 42.8% were not evaluated at treatment completion/discharge; cases with G2D at diagnosis were mostly detected in urban areas (80%) and 5% of cases died during the treatment (leprosy or other causes). Although the frequency of leprosy NCDR decreased in Brazil from 2006 to 2017 across all evaluated population groups, the large number of cases with multibacillary leprosy, physical disabilities or without adequate evaluation, and among children suggest the need to reinforce timely diagnosis and treatment to control leprosy in Brazil.

Estimating underreporting of leprosy in Brazil using a Bayesian approach

“…Although significant reductions in leprosy incidence have occurred in Brazil in recent decades, the proportion of cases with leprosy-associated physical disabilities have been increasing [33]. Our study found higher rates of underreporting and G2D at diagnosis in microregions with lower incidences of leprosy.…”

Análise epidemiológica de hanseníase no Brasil no período de 2016 a 2020

“…Research, Society and Development, v. 11, n. 1, e19011124614, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24614 6 e consequente morbidade é a baixa procura do homem por cuidados de saúde aliada à falta de serviços específicos que atendam às suas necessidades (Pescarini et al, 2021).…”

“…No ano de 2017, cerca de 13% dos mais de 200.000 casos mundiais de hanseníase ocorreram no Brasil, tendo uma distribuição bastante heterogênea (Pescarini et al, 2021). A discrepância do número de casos nas diferentes regiões do país se deve à grande extensão territorial e às desigualdades sociais, que tornam alguns lugares endêmicos, colaborando para que a doença seja um relevante problema de saúde pública (Ribeiro et al, 2018).…”

Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Divinópolis, Minas Gerais, 2011 a 2019

“…A presença de casos diagnosticados com GIF2, ou seja, aqueles com deformidades visíveis, indica que há um diagnóstico tardio 2 , provavelmente devido a problemas operacionais do serviço de saúde em reconhecer precocemente os casos de hanseníase 8,18 , além da falta de conhecimento das pessoas sobre os sinais e sintomas da hanseníase e da dificuldade em procurar atendimento oportuno 2,18…”

“…A hanseníase é uma doença tropical negligenciada 1 que ainda persiste como problema de saúde pública em 23 , sendo que tanto no Plano Nacional 9 e no Estadual 10 da hanseníase existem recomendações para a vigilância da doença independentemente do nível de endemicidade. Mesmo havendo um compromisso político direcionando a construção de uma rede de atenção horizontalizada, hierarquizada, integral e integrada para atenção à saúde de pessoas com hanseníase e seus familiares 9-10 , que têm os serviços de APS como porta preferencial de entrada, pesquisas apontam que existem dificuldades na integração das ações de controle da hanseníase (ACH) nesse ponto de atenção [7][8]11 .…”