Which antiretroviral regimen is associated with higher adherence in Brazil? A comparison of single, multi, and dolutegravir-based regimens

Abstract

We evaluated adherence to highly active antiretroviral therapy (HAART) and its associated factors according to the type of regimen in patients initiating treatment in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. We measured adherence using the eight items Morisky Therapeutic Adhesion Scale (MMAS-8) and compared the use of “backbone” tenofovir/lamivudine plus efavirenz one tablet once-daily (STR) or dolutegravir in multi-tablet once-daily (MTR-DTG), or other multi-tablet regimens (MTR-other). We conducted a multivariate logistic regression analysis to address factors associated with adherence. A total of 393 patients were included, 254 used STR, 106 MTR-DTG, and 33 MTR-other. The overall adhesion rate was 44.8% (95%CI: 39.4; 50.1), 50% for MTR-DTG, 43.3% for STR and 39.4% for MTR-other. Multivariate analysis showed a higher chance of adherence among patients using MTR-DTG, those who received and understood counseling about their treatment and with a higher quality of life. Prior use of illicit drugs in the lifetime was associated with poorer adherence. Overall adherence was low, highlighting the need for strategies focusing on counseling about medicines and substance use. Pill burden was not an issue for patients using MTR-DTG once-daily, who achieved better results.

Integrase inhibitors versus efavirenz combination antiretroviral therapies for TB/HIV coinfection: a meta-analysis of randomized controlled trials

“…Similar results were also obtained in three antiretrovirals treatment for PLWHA [26]. This might be related to more detailed ART consultation for subjects at the initiation of the trial, which promoted the adherence [47]. Besides, patients whose treatment was discontinued due to drug toxicity were few in our study, since the RIF reduced the concentrations of antiretroviral drugs, which then alleviated the toxic side effects.…”

Avaliação da adesão a terapia antirretroviral com esquemas contendo dolutegravir em um município de Goiás

“…Um estudo comparativo de esquema medicamentoso com DTG versus EFV, que era o medicamento utilizado no último esquema preferencial junto ao TDF + 3TC, evidencia que, em relação a prevalência geral de adesão, o grupo contendo DTG apresentou o maior percentual de pacientes aderentes do que o que contendo EFV. O perfil de eventos adversos também diferiu entre os grupos, sendo menor no grupo contendo DTG, e pode ter contribuído para aumentar a chance de melhor adesão à TARV (Cardoso et al, 2019). Esquemas contendo DTG também levam a um custo médio mensal menor do que esquemas comparados sem DTG, principalmente se for usado como primeira linha de tratamento.…”

“…Além disso, a OMS também esclarece que a adesão envolve cinco dimensões: fatores socioeconômicos, fatores relacionados ao paciente, fatores relacionados à doença, fatores relacionados ao tratamento, e o sistema e equipe de saúde (WHO, 2003). Entre os principais fatores que afetam a adesão no início do uso da TARV estão às reações adversas aos medicamentos, número de comprimidos administrados, nível de escolaridade e presença de sintomas preditores da AIDS (Cardoso et al, 2019). Além destes iniciais, existem outros fatores que são altamente significativos e que também interferem na adesão, como o abuso de substâncias lícitas e ilícitas, depressão, estigma, restrições financeiras, status de emprego, idade e saúde mental (Paramesha & Chacko, 2019).…”

“…A adesão é uma das principais variáveis nas quais os serviços de saúde podem intervir para aumentar a eficácia do tratamento do HIV/AIDS, a identificação de fatores preditivos para a não adesão permite que o sistema de saúde adote medidas para otimizar a adesão e para o estabelecimento de informações destinadas ao sistema de vigilância (Cardoso et al, 2019).…”

Associação entre expectativa de autoeficácia e adesão ao tratamento antirretroviral em adultos com HIV

“…Esse programa previa que 90% das pessoas que vivem com HIV descobrissem seu diagnóstico, 90% das diagnosticadas recebessem o tratamento adequado e 90% das que estão em tratamento alcançassem o nível indetectável para sua carga viral (CV) (Dave et al, 2019). Esse panorama aponta a importância da adesão à TARV e da avaliação deste processo (Souza et al, 2019), para se eleger estratégias de intervenção e monitoramento (Loch et al, 2020;Musayón-Oblitas et al, 2020;Zuge et al, 2020) e melhorar os resultados clínicos do paciente (Cardoso et al, 2019).…”