2017
DOI: 10.1590/0102-311x00104516
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Abstract: Objetivou-se avaliar a tendência do consumo abusivo de álcool no Brasil entre 2006 e 2013 segundo características demográficas, socioeconômicas e regionais. Trata-se da análise de estudos transversais (VIGITEL - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) que avaliaram a população adulta (≥ 18 anos) brasileira residente nas capitais do país. A amostragem foi probabilística, realizada em dois estágios (linha telefônica e morador adulto). Considerou-se consumo abusiv… Show more

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“…Investigar essa associação é relevante, tendo em vista que a promoção de comportamentos saudáveis tem sido indicada como uma importante questão de saúde pública, sendo incorporada, no contexto brasileiro, por diversas políticas públicas e programas, entre os quais o Plano Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) 9 , a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 10 , o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis 11 e o Programa Academia da Saúde 12 . Entre os principais comportamentos considerados de risco à saúde estão a inatividade física 13,14 , o baixo consumo de frutas e hortaliças 15,16 , o consumo abusivo de álcool 17,18 e o tabagismo 19 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Investigar essa associação é relevante, tendo em vista que a promoção de comportamentos saudáveis tem sido indicada como uma importante questão de saúde pública, sendo incorporada, no contexto brasileiro, por diversas políticas públicas e programas, entre os quais o Plano Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) 9 , a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 10 , o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis 11 e o Programa Academia da Saúde 12 . Entre os principais comportamentos considerados de risco à saúde estão a inatividade física 13,14 , o baixo consumo de frutas e hortaliças 15,16 , o consumo abusivo de álcool 17,18 e o tabagismo 19 .…”
Section: Introductionunclassified
“…The literature shows that the average age of seeking treatment for women is 21 to 40 years old (14)(15) . It is also added that between 2006 and 2013 there was an increase of 3.8% per year in alcohol abuse for women aged between 30 and 39 years old (19) . A North American study that analyzed the cumulative probability of development of addiction in the course of life, found that women over the 44 years old present an increased chance of being dependent on alcohol, marijuana and cocaine (4) .…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Studies have identified that the average stay in treatment for women addiction was approximately 21 days (10,17) . general, adolescent girls, besides using alcoholic beverages, use illicit substances such as marijuana, cocaine and crack cocaine, whereas older women prefer cigarettes, alcohol and medications, especially anorectics and tranquillizers (3,19) . The profile of women users of psychoactive substances is not only a consequence of the use, but also of the circumstances intrinsically linked to socioeconomic factors (16) , social-cultural environment, physiological peculiarities (3,12) , and mainly by historical determination of the phenomenon, involving issues related to gender.…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…al., 2008;Vos et al, 2012) uma vez que o álcool é apontado como a substância psicoativa mundialmente mais consumida (Nelson e McNall, 2016). Munhoz et al (2017) relataram que a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2010) estimou que no ano de 2009, 38,3% da população mundial com idade ≥ 15 anos haviam consumido bebidas alcoólicas. Melo et al (2017) alertaram que o estudo referente a Carga Global de Doenças (Global Burden of Diseases-GBD) de 2015 indicava que de 1990 a 2015, o consumo excessivo de álcool foi um dos fatores de risco que mais contribuíram no mundo para anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability-Adjusted LifeYears -DALYs) e que no Brasil, no ano de 2015, o álcool ocupava a quinta posição no ranking dos fatores de risco que mais contribuíram para o total de DALYs, tanto para o sexo masculino quanto feminino.…”
Section: Introductionunclassified