2020
DOI: 10.1590/0101-6628.199
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Capitalismo dependente e as origens da “questão social” no Rio de Janeiro

Abstract: Resumo: O presente trabalho discute, a partir das particularidades do capitalismo dependente no Brasil, a gênese da “questão social” no estado do Rio de Janeiro. Nas duas primeiras partes, apresentamos algumas especificidades históricas da transição brasileira para o capitalismo em meados do século XIX e as mudanças do padrão de reprodução do capital agromineiro exportador para o industrial no estado fluminense. Na terceira, analisamos a luta das classes subalternas contra a superexploração do trabalho.

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“…Por mais que, conforme Castelo (2010), Marx abandonou o termo "questão social" no desenvolvimento maduro da crítica da economia política, ele não desconsiderou o que estava "por trás" do termo: a reprodução ampliada e valorização do capital pautadas na apropriação privada dos meios de produção e contradição capital-trabalho. Isso se deu, aliás, por conta de suas críticas à economia política enquanto instrumento de mistificação e naturalização da realidade antagônica capitalista, se utilizando do conceito de "questão social" para isso (CASTELO, 2010;GUERRA;BATISTA, 2021).…”
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“…Por mais que, conforme Castelo (2010), Marx abandonou o termo "questão social" no desenvolvimento maduro da crítica da economia política, ele não desconsiderou o que estava "por trás" do termo: a reprodução ampliada e valorização do capital pautadas na apropriação privada dos meios de produção e contradição capital-trabalho. Isso se deu, aliás, por conta de suas críticas à economia política enquanto instrumento de mistificação e naturalização da realidade antagônica capitalista, se utilizando do conceito de "questão social" para isso (CASTELO, 2010;GUERRA;BATISTA, 2021).…”
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“…Por mais que, conforme Castelo (2010), Marx abandonou o termo "questão social" no desenvolvimento maduro da crítica da economia política, ele não desconsiderou o que estava "por trás" do termo: a reprodução ampliada e valorização do capital pautadas na apropriação privada dos meios de produção e contradição capital-trabalho. Isso se deu, aliás, por conta de suas críticas à economia política enquanto instrumento de mistificação e naturalização da realidade antagônica capitalista, se utilizando do conceito de "questão social" para isso (CASTELO, 2010;GUERRA;BATISTA, 2021). Segundo Guerra e Batista (2021:173): a expressão "questão social" é apropriada pelo pensamento conservador para explicar e justificar o alastramento e o aprofundamento das sequelas oriundas da exploração absoluta que tomava conta das famílias proletárias e, ao mesmo tempo, da materialização da classe trabalhadora na condição de classe para-si, dois conteúdos que estremeceram as bases estruturantes do projeto societário burguês a partir de 1830 e que se aprofundaram com a revolução de 1848 no continente europeu.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Dentre as conseqüências das mudanças ocorridas no mundo do trabalho, destaca Castel (1998) o desemprego em massa e a instabilidade das situações de trabalho. Delimitando o contexto enfocado no âmbito das relações de trabalho e nos processos produtivos, é interessante relembrar as mudanças ocorridas durante o fordismo, na medida em que contribuíram significativamente para a formação do cenário que hoje vivenciamos.…”
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