“…Na contramão do "empresariamento da política", 12 propomos uma política de gestão, pois consideramos que ela envolve conflitos, disputas e decisões políticas, e, desse modo, não pode ser amparada pela falácia da neutralidade técnica da gestão (Barbosa, L. P., 2006;Nardi, 2006;Schirato, 2011). Se a gestão é o objeto da administração, os seres humanos são os sujeitos que devem determinar os rumos da gestão, de acordo com seus direitos, e não o mercado pautado pelo acúmulo privado do lucro (Bilhim, 2014;Vieira, 2014;Silva, 2015;Cunha;Ferraz, 2018;Gehlen, 2019).…”