“…Essa forma de operacionalizar o trabalho intersetorial, com características de rede, encontra referência na literatura da área cujo entendimento aponta para a construção de outra forma de relação entre setores, com vistas à superação da fragmentação setorial, típica da justaposição de diversas profissões de um mesmo setor, no caso o da saúde, cada qual com distintos processos de trabalho. Importante destacar que, geralmente, essas relações são apresentadas como hierarquizadas, burocráticas, fragmentadas, indicando a necessidade de mudanças de concepções, valores e práticas das organizações públicas que favoreçam a construção de relacionamentos autônomos, horizontais, democráticos, com atitudes cooperativas (Ferrari & Tavares, 2016;Lavoratti, 2016).…”