Seria a responsividade de Waldenfels uma continuidade eficaz para fundamentar a ética fundada em Merleau-Ponty? Seria possível a construção de uma ética que fosse irredutível às diferenças sem tornar o Eu transcendental husserliano em algo absoluto? Essas são algumas das perguntas que compõem o texto presente, no qual será abordada a importância do corpo próprio no entrelaçamento entre o eu e o outro, entre aquilo que é próprio e o que é impróprio, na busca de elucidar uma possível ética responsiva emergida da experiência sensível do Lebenswelt que desperta a racionalidade prática do eu posso.