Analisamos neste artigo a construção do Marco Zero e do Museu da Umbanda, espaços de memórias da umbanda no município de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, e as controvérsias em torno dos vários segmentos das religiosidades afro-indígenas na construção de uma identificação étnico-racial advinda desse projeto e como parte de uma estratégia de luta contra o “racismo religioso”, em face das adversidades resultantes tanto das atitudes intolerantes do mandato da prefeita Aparecida Panisset quanto do atual governo municipal.