“…Thomas Hiller descreveu o acesso renal percutâneo pela primeira vez em 1865, a próxima descrição aparece na literatura apenas em 1955, onde Goddwin descreveu um acesso renal percutâneo em rim hidronefrótico (Zapato-González, Camacho-Castro, García, Reyna-Bulnes, & Robles-Scott, 2014;Kamei et al, 2020). Esta técnica visa o acesso ao sistema urinário objetivando a drenagem de urina do rim, geralmente impossibilitado por obstrução supravesical, que pode ser de natureza mecânica ou alterações anatômicas, diminuindo a ocorrência de hidronefrose e de comprometimento renal (Fernández-Cacho & Ayesa-Arriola, 2019;Meira et al, 2019). Por estabelecer um acesso direto ao sistema urinário, outras indicações da nefrostomia são: dissolução de cálculos, infusão de quimioterápicos, antibiótico ou antifúngicos, desvio do fluxo para otimizar o tratamento de fístulas, além de drenagem de coleções perirrenais (Meira et al, 2019).…”