Relação público-privada na política brasileira de atenção cardiovascular de alta complexidade

Abstract

Specialized health care in Brazil has been provided by the private sector under public regulation and financing since the 1950s. It continued after the promulgation of the 1988 Federal Constitution, which also created the Unified Health System (SUS). In the last decades, the share of the private sector has increased in tertiary care, including cardiovascular services, generating changes in SUS. This study analyzes the public-private relationship in the National Tertiary Care Policy for Cardiovascular Conditions from 2008 to 2014. The results indicate that, compared to the public sector, the private sector has a greater share in both tertiary care for cardiovascular conditions and receivables for providing health services. This points to a contradiction in the management of the health system in Brazil, which, albeit public, all-population-oriented, and free in its conception, has privileged the private sector.

Itinerário terapêutico de pessoa submetida à revascularização do miocárdio: repercussões para gestão do cuidado

“…A saúde tomada como questão social e sistêmica, organizada a partir de serviços e ações, manifesta duplicidades conceituais e operacionais caracterizadas pelas interações indivíduo e coletivo, Estado e mercado, e pela relação do público (Universal, porém preterido) e privado (24) . Na situação apresentada, as atribuições do Estado são insuficientes para atender às necessidades de saúde, demonstrando nesse aspecto, a necessidade de gestão do cuidado por meio da dimensão societária, identificada pelo encontro do indivíduo e sociedade com Estado, fator que afeta produção de cidadania (18) .…”

Vascular Surgery in Brazil

“…Most of the high complexity procedures within SUS are performed in private institutions through public money transfers. 3 There are 4 474 certified vascular surgeons in Brazil. 4 Training includes at least four years of residency, with the first two in general surgery followed by two years in vascular surgery.…”