“…Entretanto, ocorreram diversas dificuldades para a implementação, entre as quais a insatisfação da comunidade científica brasileira (OELSNER, 2005), não consultada durante o processo negociador e, entre suas críticas, encontrava-se descrença em relação ao método de jato-centrifugação e às reais possibilidades de transferência de tecnologia de forma geral, bem como o fato de o governo não estar fomentando a criação de tecnologia própria (CHAVES, 2014). Porém, a oposição não era ao desenvolvimento da energia nuclear em si, como acontecia em muitos países desenvolvidos na época, mas sim ao fato de que o governo não estava sendo realmente assertivo na busca de independência (CAMERON, 2018). Pode-se considerar que o Acordo mantinha uma das facetas de busca de autonomia, qual seja, a diversificação de parceiros.…”