Litopenaeus schmitti distribui-se desde Cuba até o Uruguai, sendo amplamente distribuído no Brasil. Sua captura em águas brasileiras ocorre, muitas vezes, associado com o camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri). A espécie vem sendo intensamente pescada desde a década de 1970, e as informações disponíveis para as capturas apontam para uma certa estabilidade nos desembarques. As principais ameaças identificadas são a pesca de arrasto em mar aberto, e de juvenis, ilegalmente, nos estuários. Considerando que a espécie possui ciclo de vida curto, elevado potencial reprodutivo e crescimento rápido, as ameaças identificadas atualmente não representam risco de extinção. Por essas razões, L. schmitti foi categorizada como Menos Preocupante (LC).