2017
DOI: 10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.131502
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Abstract: O texto trata das intersecções entre literatura e artes visuais em The Illogic of Kassel de Enrique Vila-Matas e Leaving the Atocha Station de Ben Lerner. Ambos autores são “aliados da arte contemporânea”, como o próprio Lísias confessa ser, e seus livros considerados romances, assim como obras plásticas.

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“…A quebra do pacto de leitura não é inofensiva porque equivale a uma quebra com relação a expectativas de realidade e de ficção, causando estranhamento a leitores de romances e documentários modernos e contemporâneos. É por isso que filmes como Histórias que contamos (Sarah Polley, 2012) e livros como Divórcio (Ricardo Lísias, 2013) podem ser considerados autoficcionais, se assumirmos que o termo faz referência não somente à concordância entre autor e personagem, mas sobretudo à indefinição entre o que se entende a priori por real ou ficcional. Obras fílmicas e literárias unem-se no sentido de uma desordem do discurso sui generis, pois abordam o falar de si em uma época específica, em que romances, que pressupõem um contrato ficcional, fazem uso de elementos de real, e os documentários, tradicionalmente vinculados ao real, pressupondo um pacto documental, caracterizam-se por apresentar elementos ficcionais.…”
Section: ---------------------------------------------------unclassified
“…A quebra do pacto de leitura não é inofensiva porque equivale a uma quebra com relação a expectativas de realidade e de ficção, causando estranhamento a leitores de romances e documentários modernos e contemporâneos. É por isso que filmes como Histórias que contamos (Sarah Polley, 2012) e livros como Divórcio (Ricardo Lísias, 2013) podem ser considerados autoficcionais, se assumirmos que o termo faz referência não somente à concordância entre autor e personagem, mas sobretudo à indefinição entre o que se entende a priori por real ou ficcional. Obras fílmicas e literárias unem-se no sentido de uma desordem do discurso sui generis, pois abordam o falar de si em uma época específica, em que romances, que pressupõem um contrato ficcional, fazem uso de elementos de real, e os documentários, tradicionalmente vinculados ao real, pressupondo um pacto documental, caracterizam-se por apresentar elementos ficcionais.…”
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