2016
DOI: 10.11606/0103-2070.ts.2016.109752
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Abstract: Nas ciências sociais hoje, por pressão social, e por desdobramentos de vários campos teóricos -entre os quais, o feminismo, a teoria racial crítica e o descolonialismo -, não se pode pensar nas classes sociais sem levar em conta suas interseções com outras dimensões de agência e de determinação. No entanto, como bem comenta mais de uma autora, a ideia mesma de interseccionalidade, ao sugerir cruzamentos de categorias ou de relações preestabelecidas e fundadoras, pode descarrilhar dos processos históricos que s… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
3
0
16

Year Published

2016
2016
2022
2022

Publication Types

Select...
4
2

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 22 publications
(19 citation statements)
references
References 7 publications
0
3
0
16
Order By: Relevance
“…The number of children of the respondents ranged from none (2), 1 child (8), 2 children (2), and 3 or more children (3).…”
Section: Characterisation Of Usersmentioning
confidence: 99%
See 1 more Smart Citation
“…The number of children of the respondents ranged from none (2), 1 child (8), 2 children (2), and 3 or more children (3).…”
Section: Characterisation Of Usersmentioning
confidence: 99%
“…The construction of gender identities is based on labels that distinguish the male from the female and express the (di)vision of subjects, namely as woman/weak/passive, man/strong/active. Attributes that serves as bases for power relationships, and family, economic and social articulations, however, are relational aspects that should be the target of healthcare intervention strategies (3) . An analysis of the evolution of public policies on women's health shows that the focus shifted from strictly reproductive to understanding women in their social, economic, cultural, and historical contexts, while observing the different ways of being a woman, all of which require the qualification and expansion of contraception assistance from the perspective of gender (1) .…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…: escala de distância social de Bogardus, na década de 1920, ou a escala de estereótipos de Katz & Brally, na década de 1930), caracterizadas por avaliar os níveis explícitos de preconceito. Nesse cenário, com a ausência de comprovações da teoria das raças, que previa diferenças concretas entre brancos e negros, e a ocorrência de eventos históricos (Primeira Guerra Mundial; movimento pelos direitos civis dos negros, em 1920, nos Estados Unidos; os movimentos que questionavam a legitimidade da supremacia branca na Europa), ocorre a germinação de novos estudos sobre as relações raciais (Lins et al, 2014;Guimarães, 2016). O conceito de raça baseado em características genotípicas exclusivamente, foi substituído progressivamente pelo conceito de grupo étnico, apoiado em diferenças culturais e comportamentais (Cabecinhas & Amâncio, 2003 (Leyens & Vala, 2016;Pereira et al, 2009).…”
Section: Introductionunclassified
“…(6,23) No Brasil, padronizou-se denominar de negros as pessoas que se autodeclaram ou que são classificadas como pretas ou pardas. (1,5,24) No campo da epidemiologia, essa condição se justifica em razão do baixo percentual de pretos que, em situações de análises estatísticas, pode limitar a geração de informações adequadas e cria, ao mesmo tempo, a dificuldade na visualização das diferenças na intensidade e na forma de ocorrência dos fatores de riscos associados aos desfechos de saúde nesses dois grupos sociais (pretos e pardos). A criação do termo raça como forma de classificação passou a existir no Brasil a partir do censo de 1991, com a inclusão da categoria indígena e não pela existência de pretos e pardos na população.…”
Section: Lista De Figurasunclassified
“…Tais variáveis podem apontar para grupos sociais menos favorecidos e cuja situação de vida pode ter sido determinada por eventos ou condições de vida historicamente pré-estabelecidas e com pouca possibilidade de mudança, por possíveis cenários de discriminação (como gênero, classe e idade), por possíveis condições desfavoráveis de moradia e poucas oportunidades de acesso a serviços de saúde ou a setores intersetoriais a ele. (2,5,10) Notou-se que ter uma renda de, no máximo, R$540,00 (em 2010) apresentou uma RP menor que um, o que pode configurar como um fator protetor para a presença de déficit de mobilidade funcional. O mesmo fator de baixa ocorrência (proteção) ocorreu em relação à dificuldade na realização das AIVD e não ser católico, evangélico e até não ter religião.…”
Section: Incapacidade Funcionalunclassified