“…Já no Brasil, um estudo conduzido na cidade de Pelotas estimou que 46,4% das mulheres entrevistadas, na faixa etária entre 15 e 54 anos, apresentavam pelo menos um distúrbio menstrual, sendo o sangramento menstrual excessivo o mais prevalente (23,2%) ( Barcelos et al, 2013). Sua ocorrência está relacionada a um impacto importante, reduzindo a qualidade de vida de maneira significativa de acordo com o aumento do volume do sangramento e aumentando a ocorrência de condições como anemia, necessidade de realização de procedimentos cirúrgicos, dor/dismenorreia, absenteísmo, entre outras (Benetti-Pinto et al, 2017;Jensen et al, 2012). Há também um impacto imposto para a sociedade em geral, por meio de uma maior utilização de recursos e custos.…”