“…Esse resultado permite supor ainda, que o acompanhamento em puericultura poderia ser reflexo positivo do PNSF, que preconiza a suplementação profilática de ferro universal na faixa etária de seis a 24 meses para o controle da anemia infantil (Brasil, 2012; Uma das hipóteses que justifica tais resultados poderia ser a substituição das refeições pelo leite materno, prática que implica em menor consumo de alimentos ricos em ferro (Palmeira, Santos, Vianna, 2011), pois a partir do segundo semestre, o ferro presente no leite materno não supre mais a elevada demanda do mineral, diferentemente do que ocorre nos primeiros seis meses de vida, quando o AME supre todas as necessidades nutricionais do lactente (SBP 2008;Speridião 2013). Assim, a partir dos seis meses de vida, o AM já não contribui mais para a manutenção das reservas de ferro e mais de 60% das necessidades desse mineral devem ser supridas por alimentação complementar que, na maioria das vezes, não é adequada, sendo composta por alimentos pobres em ferro e com baixa biodisponibilidade do mineral (Caetano et al, 2010;Palmeira, Santos, Vianna, 2011;Carvalho et al, 2015).…”