A família Simuliidae ocorreem regiões de ambientes lóticos, como rios e riachos, ambientes muito abundantes no Brasil, principalmente na região Sudeste do país. Assim como outros dípteros, eles apresentam a necessidade de realizar o repasto sanguíneo, abrindo, assim, uma via vetorial para patógenos e diferentes enfermidades. Os principais patógenos atrelados à picada das espécies de simulídeos são filárias, do gênero Mansonella e da espécie Onchocerca Volvulus. Esses parasitas são perigosos, pois causam diversas comorbidades. Além disso, os simulídeos apresentam a capacidade de gerar agravos imunológicos e alérgicos em animais e humanos. Por se tratar de um vetor causador de doenças em humanos e animais, existe uma necessidade de controle dos simulídeos. Dentre as medidas tomadas para o controle das espécies dessa família, temos métodos químicos, físicos e biológicos. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica para verificarquais espécies hematófagas são encontradas na região Sudeste do Brasil , bem como mostrar em quais substratos esses organismos são mais observados, afim de mostrar a profilaxia adequada para o controle desses organismos. Como método para tais feitos, foram analisados artigos , dissertações e teses de levantamento faunístico em estados da região Sudeste, além de analisar minunciosamente as carcteríscas bioecológicas das espécies encontrdas... Foi obtido, como resultado, a ocorrência de 12 espécies hematófagas evidenciadas na região Sudeste, bem como a preferência destas, em sua maioria, por substratos rochosos ou de folhiço, mostrando que profilaxias como a raspagem ou retirada desses substratos dos corpos hídricos ajuda no controle populacional desses organismos e diminui os impactos ao meio ambiente.
Os Artrópodes constituem um filo que corresponde a cerca de 75% das espécies do planeta, e dentro dessa ordem, encontra-se a Classe dos insetos, principalmente os pertencentes à Ordem Diptera, que correspondem há mais de 150 mil espécies já descritas em todo o mundo. Os simulídeos, inseridos na subordem Nematocera com uma ampla distribuição geográfica, são organismos que apresentam uma grande importância médico-veterinária, por serem transmissores de patógenos, como vermes do gênero Mansonella e Onchocerca, que afetam tanto os seres humanos quanto os animais. Os simulídeos são animais que apresentam uma importância ambiental notável, onde devido ao aumento das concentrações de matérias orgânicas nos rios e ao aporte de dejetos domésticos, agrícolas e industrias, permitem que esses insetos possam ser considerados como organismos bioindicadores da qualidade do ambiente. Filogeneticamente, os simulídeos são um importante grupo na base dos Diptera, que correspondem aos mosquitos e moscas, cujos aspectos evolutivos têm sido pouco estudados. Uma vez que os estudos de desenvolvimento embrionário dos Diptera se restringem em sua maior parte à mosca-da-fruta Drosophila melanogaster, estudos de biologia do desenvolvimento de simulídeos são importantes para compreender aspectos evolutivos fundamentais da evolução do grupo. No presente artigo discutiremos a importância de se estudar os aspectos negligenciados desta numerosa Ordem de insetos.
O Ensino de Biologia através de aulas práticas permite a compreensão dos processos biológicos, bem como o papel da Ciência e tecnologia no mundo atual. O objetivo deste estudo foi identificar e discutir a concepção de futuros professores de Ciências/Biologia sobre o uso atividades práticas durante as aulas. Os procedimentos metodológicos envolveram um estudo qualitativo de cunho exploratório durante um curso realizado para futuros docentes do Consórcio Cederj/UENF. Analisando-se os dados nota-se que os graduandos entrevistados consideram importante o uso de atividades experimentais no processo de ensino aprendizagem, mas que há ainda alguns que não conseguem discernir o que é uma atividade prática ou em que momento devem ser utilizadas. Com isso, há muito ainda o que ser estudado e principalmente mudado na estrutura curricular das Universidades para que este tema possa ser abordado com maior vigor, produzindo futuros docentes cada vez mais preparados para o exercício do magistério.
A dengue é uma doença sistêmica causada por um vírus. A transmissão desta doença viral ocorre através de mosquitos do gênero Aedes. Atualmente o vírus da dengue passou a dispersar-se de forma eminente por países tropicais e subtropicais. Assim, a dengue vem configurando um quadro preocupante, uma vez que se tornou um problema de saúde pública em todo mundo. Atualmente busca-se controlar a doença e diminuir os riscos aos seres humanos, visto que não há cura até o momento. Neste sentido, as medidas socioeducativas apresentam um papel relevante no combate aos vetores da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento de estudantes do terceiro ano de escolas estaduais de Macaé sobre a dengue. Foram aplicados questionários aos alunos do terceiro ano das Escolas Estaduais Luiz Reid, Irene Meirelles e Matias Neto em Macaé. O questionário composto por 13 perguntas do tipo múltipla escolha, foi elaborado com base nas informações esperadas de um aluno de terceiro ano sobre o assunto. Após aplicação os questionários foram analisados e tabulados no programa de Excel® (Windows 2013) para confecção de gráficos e tabelas. Com base nos resultados, identificou-se que os estudantes sabem que o agente causador da dengue é um vírus (39%) e que a transmissão da doença se dá por meio do mosquito Aedes aegypti (54%). Os alunos ainda fazem confusão com relação aos problemas de saúde pública que contribuem para a expansão da dengue, (3%) deles não têm consciência que o lixo acumulado contribui para expansão da doença. Os sintomas da dengue ainda são desconhecidos por (19%) dos estudantes, talvez pelo desconhecimento dos termos médicos utilizados. O meio pelo qual os alunos ouvem falar sobre a dengue variou entre as escolas, sendo a televisão e a escola os meios mais citados. Os alunos reconhecem que a dengue pode ser prevenida e pode causar a morte, mas 18% responderam que já foi encontrado foco da doença em sua residência, apesar de dizerem que medidas de segurança são tomadas a fim de evitar a proliferação do mosquito em suas casas. Conclui-se que, a maioria dos alunos do terceiro ano das escolas estaduais de Macaé têm os conhecimentos básicos sobre a transmissão da dengue, porém o tema precisa ser melhor trabalhado em algumas escolas, bem como os estudantes precisam estar mais atentos às medidas de prevenção da disseminação da doença em suas casas.
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