Background The cerebrospinal fluid (CSF) biomarkers amyloid beta 1–42, total tau, and phosphorylated tau are used increasingly for Alzheimer’s disease (AD) research and patient management. However, there are large variations in biomarker measurements among and within laboratories. Methods Data from the first nine rounds of the Alzheimer’s Association quality control program was used to define the extent and sources of analytical variability. In each round, three CSF samples prepared at the Clinical Neurochemistry Laboratory (Mölndal, Sweden) were analyzed by single-analyte enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), a multiplexing xMAP assay, or an immunoassay with electrochemoluminescence detection. Results A total of 84 laboratories participated. Coefficients of variation (CVs) between laboratories were around 20% to 30%; within-run CVs, less than 5% to 10%; and longitudinal within-laboratory CVs, 5% to 19%. Interestingly, longitudinal within-laboratory CV differed between biomarkers at individual laboratories, suggesting that a component of it was assay dependent. Variability between kit lots and between laboratories both had a major influence on amyloid beta 1–42 measurements, but for total tau and phosphorylated tau, between-kit lot effects were much less than between-laboratory effects. Despite the measurement variability, the between-laboratory consistency in classification of samples (using prehoc-derived cutoffs for AD) was high (>90% in 15 of 18 samples for ELISA and in 12 of 18 samples for xMAP). Conclusions The overall variability remains too high to allow assignment of universal biomarker cutoff values for a specific intended use. Each laboratory must ensure longitudinal stability in its measurements and use internally qualified cutoff levels. Further standardization of laboratory procedures and improvement of kit performance will likely increase the usefulness of CSF AD biomarkers for researchers and clinicians.

Este artigo tem por finalidade apresentar a epistemologia da prática da educação ambiental transformadora, tanto nas bases teóricas como educador tanto na sua ação educativa, refletindo-a na escola e na sociedade. Dessa forma, estabelece-se a práxis que une a teoria com a prática, estimula uma postura crítica e analítica e coloca a todos na condição de seres reflexivos e ativos. A partir de um estudo numa escola municipal, localizada em Jaguarão, Rio Grande do Sul Brasil, foi constatado que, através de uma metodologia pedagógica de educação ambiental transformadora, os estudantes despertaram para o sentido complexo que temática, refletindo uma postura que alia a reflexão com a busca da transformação. Nesta perspectiva de educação o processo é participativo e permanente, tendo a comunicação base imprescindível. Esta perspectiva de educação desenvolve e possibilita a tomada da consciência crítica sobre a problemática ambiental a partir de bases locais. No entanto, não se pode omitir a discussão da natureza complexa do tema, incluindo as experiências de vida dos participantes, pois esta problematização contribui para a formação do sujeito-cidadão, destacando os aspectos do seu dia a dia e as suas relações com ambiente. Espera-se que esta proposta educativa seja emancipatória, democrática e promotora de uma transformação efetiva já explicitada na obra de Paulo Freire, considerada na base teórica deste trabalho.

Este trabalho tem como objetivo identificar as repercussões da execução dosRelatórios Crítico-Reflexivos, construídos no âmbito da modalidade de mestradoprofissional do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pampa (PPGEdu/UNIPAMPA), à luz de conceitos freireanos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou a abordagem da pesquisa documental. Coletaram-se,aleatoriamente, oito trabalhos de conclusão de curso e os dados foram trabalhados pela análise textual discursiva. As repercussões evidenciam a proximidade das categorias freireanas, estabelecendo um diálogo fecundo entre a teoria e a prática, construindo alternativas e afirmando uma autonomia que não é concedida e nem tutelada, mas que se constrói no fazer-se. Os resultados apontam que a metodologia da pesquisa no PPGEdu apresenta desafios, tensionamentos e ensinamentos em relação às metodologias historicamente construídas e socialmente legitimadas, pois se constata o envolvimento do pesquisador e o protagonismo dos sujeitos participantes.

O artigo tem como objetivo apresentar a transcrição da entrevista pública realizada com o Professor Dr. Avelino da Rosa Oliveira, no decorrer de um evento do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu), da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), que teve a compreensão da realidade educacional brasileira, com base em Karl Marx, o foco para elaboração das perguntas. A entrevista pública foi uma das atividades do evento "O Mestrado em Educação da UNIPAMPA na região", promovido pelo PPGEdu, em 25 de novembro de 2017. A proposta para esta atividade surgiu em função das indagações de estudantes participantes do componente curricular "Legislação e Políticas Públicas em Educação", do PPGEdu da UNIPAMPA. O entrevistado discutiu a realidade brasileira, com base em Marx, abordando os conceitos de dialética, trabalho, formação omnilateral e Pedagogia. Os resultados demonstram que a filosofia de Marx é atual para a compreensão da realidade educacional brasileira e, além disso, produtiva para a implementação de novas atividades em educação.

O artigo versa sobre a violência intentada contra jovens numa região de fronteira Brasil/Uruguai. Analisa as violências a que são submetidos cotidianamente os jovens de diferentes grupos sociais a partir de uma pesquisa qualitativa que foi desenvolvida junto ao Curso de Doutorado na Universidade Católica de Pelotas/RS. Os dados foram coletados em arquivos, documentos e por entrevistas realizadas e posteriormente foram trabalhados a partir da abordagem de análise de conteúdo. Os resultados mostram que a violência atinge a todos, mas de forma mais acentuada aquele grupo social que provém de uma condição de maior vulnerabilidade econômica, social e cultural. Evidencia a Fronteira como um espaço de complexidades o que exige uma ação mais presente e contundente das políticas públicas, condição fundamental para a materialização dos Direitos humanos. A existência das violências representam a negação de uma plena efetivação de um Estado Democrático de Direito.