Lipopolysaccharides (LPS) are the primary constituent of the outer membrane of Gram-negative bacteria such as Pseudomonas aeruginosa. Gram-negative bacteria can synthesize modified forms of LPS in response to environmental stimuli or due to genetic mutations, a process known as outer membrane remodeling. Chemical modifications of the LPS modulate the integrity and antibiotic susceptibility of bacterial outer membranes. It also governs microbial adhesion to tissues and artificial material surfaces. We have extended a previous model of the rough LPS to include four novel chemotypes rmlC, galU, LPS Re, and Lipid-A. Atomistic molecular dynamics (MD) simulations were performed for outer membrane models constituted of each LPS chemotypes and 1,2-dipalmitoyl-3-phosphatidylethanolamine. It is shown that the decrease in the LPS polysaccharide chain length leads to a significant increase in the diffusion coefficients for the Ca(2+) counterions, increase in acyl chain packing (decrease in membrane fluidity), and attenuation of the negative potential across the LPS surface as positive counterions becomes more exposed to the solvent. The electrostatic potential on the LPS surfaces reflects heterogeneous charge distributions with increasingly larger patches of positive and negative potentials as the polysaccharide chain length decreases. Such a pattern originates from the spatial arrangement of charged phosphate-Ca(2+) clusters in the LPS inner-core that becomes exposed in the membrane surface as monosaccharide units are lost in the shortest chemotypes LPS Re and Lipid-A. These MD-derived conformational ensembles reproduce experimental trends and provide atom-level structural information on the rough LPS chemotypes that can help to rationalize antibiotic resistance and bacterial adhesion processes.
RESUMOObjetivo: Investigar a influência dos fatores extralinguísticos no processo de aquisição dos segmentos pós-vocálicos /N, L, S, R/. Métodos: A pesquisa contou com 3026 itens lexicais, provenientes dos bancos de dados AQUIFONO e INIFONO de 170 sujeitos, entre 1:2 a 3:10, com desenvolvimento fonológico normal, monolíngues, falantes do Português Brasileiro. Foi investigado o papel dos fatores linguísticos e extralinguísticos na aquisição da coda silábica, porém, foram explorados apenas os resultados das variáveis idade e sexo. A análise estatística foi realizada através do pacote VARBRUL. Resultados: Ambos os fatores extralinguísticos foram relevantes no processo de aquisição fonológica normal. A idade mostrou papel estatisticamente favorável no processo de domínio de todos os fonemas nas duas posições da coda. Com o avanço da idade, ocorreu um aumento na produção correta dos fonemas, no entanto esse crescimento não foi linear. Aos 1:2 ocorreram as primeiras produções da rima VC, com o /L/ em coda final, enquanto o domínio completo dos quatro segmentos licenciados na posição de coda foi atingido em estágios que se estendem até os 3:8. Dentre as variáveis consideradas, a variável sexo foi a segunda mais selecionada pelo programa estatístico, demonstrando diferenças estatisticamente significantes para o sexo na aquisição das codas medial com /N/, /L/ e /S/ e na coda final com /L/. Conclusão: Verificou-se uma maior probabilidade de uso correto da coda com o aumento da idade, mas com a presença de regressões de uso, o que deve ser visto como uma fase normal no desenvolvimento. Quanto ao sexo, observou-se uma tendência de os meninos apresentarem maior precisão fonológica, porém isso não implica em estágios de aquisição distintos das meninas.Descritores: Fala; Linguagem; Desenvolvimento da linguagem; Comportamento verbal; Linguística; Criança INTRODUÇÃO A sílaba, de acordo com a teoria métrica, é concebida como sendo fonologicamente organizada em uma hierarquia. Essa teoria propõe que uma sílaba, sendo uma sequência de consoantes e vogais, pode ser divida em dois constituintes maiores: o onset, ou o ataque, e a rima. Esta, por sua vez, pode ser ramificada em mais dois elementos o pico, ou o núcleo, e a coda (1) . A coda é o segmento consonantal que ocupa a parte final da sílaba, determinando a estrutura (C) VC, e impõe certa dificuldade de aquisição para os falantes do Português Brasileiro (PB), tanto para crianças com desenvolvimento fonológico normal como desviante.A coda, no sistema do PB, é um constituinte silábico que possui limitações no seu preenchimento, sendo a sua posição reservada a apenas três segmentos soantes -/N/, /L/ e /R/ -e ao /S/, em um total de quatro fonemas na subjacência do PB (2)(3) . A aquisição da coda segue um padrão: inicialmente a criança estabiliza o uso de /L/ em coda final e, na sequência, estabiliza as produções de /N/, também em coda final. O /N/ medial é adquirido em terceiro lugar, antes de /S/ final. Após o domínio de /S/ final, dá-se a aquisição de /L/ medial. Por último, as cri...
Surfactants are molecular structures with remarkable physicochemical properties and applications. Most of their characteristics are due to their ability to promote aggregation and interactions with different interfaces. The scarcity of theoretical studies dedicated to evaluating the forces involved in these interactions prompted us to propose other models capable of reproducing the experimental data in better ways. We carried out molecular dynamics (MD) simulations to obtain a model for cetyltrimethylammonium bromide (CTAB), selected from gromos54a7 force field parameters, that better describes most of its behaviors in aqueous solution (micellar structure, counterion dissociation, etc.) and its adsorption pattern on a gold surface. The parameters adopted for one of the models were able to mimic several characteristics suggested by experimental measurements of the CTAB micelles, as well their adsorption pattern on a gold surface. Indeed, this model was able to obtain quasi-spherical micelles, as well as a pattern of adjacent cylindrical micelles with alkyl chain interactions on a gold surface.Keywords: molecular dynamics, micelles, interface interaction, cetyltrimethylammonium bromide, gold IntroductionSurfactants are a class of compounds containing a polar group, charged or neutral, attached to a long hydrophobic tail.1,2 These are remarkably versatile compounds with a broad variety of important applications in the pharmaceutical, medical, and food industries and for nanomaterial synthesis.3,4 Above a certain temperature in solution (the Krafft temperature), surfactants tend to aggregate to minimize unfavorable interactions between the surfactants and the surrounding environment. 5 The minimum concentration required for surfactant aggregation is defined as the critical micellar concentration (CMC), and most of the characteristics of these aggregates are controlled by factors such as the solvent type, chemical structure of the surfactant, and solution conditions (e.g., concentration, temperature, presence of additives, and ionic strength). 6Variations of these factors yield aggregates with different morphologies such as spherical or ellipsoidal micelles, cylindrical or thread-like micelles, disk-like micelle, membranes and vesicles.7 These self-assembled structures have been characterized by a number of techniques, such as dynamic light scattering (DLS), 8 nuclear magnetic resonance (NMR), 9,10 fluorescence spectroscopy, 11 quasielastic neutron scattering (QENS), 12,13 small-angle X-ray scattering (SAXS), 14,15 and small-angle neutron scattering (SANS). 16,17 Computational simulations have also been employed to explore the structures and dynamical behaviors of micelles for different surfactants. 18Considering that no holes exist within a micelle, its radius is estimated as the maximum extension of a hydrocarbon chain and can be evaluated by using the following equation:where l max is the maximum length in nm and n C is the number of carbon atoms in the chain. 19 Indeed, under the previously mentioned conditions, ...
RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a imagem de ultrassonografia do movimento de língua durante a produção de oclusivas alveolares e velares, pré e pós-terapia de fala. Um menino com cinco anos de idade e diagnóstico de desvio fonológico, apresentando o processo de anteriorização de oclusivas velares, participou da presente pesquisa. Foram coletados os dados articulatórios (imagem de ultrassom do movimento de língua) e perceptivo auditivo dos fones [t], [d], [k] e [g], antes e após 25 sessões de terapia. Quanto aos resultados obtidos no momento pré-terapia, aparentemente, foi detectada uma indiferenciação gestual ao serem observadas as três repetições da curva de língua das oclusivas velares, sugerindo a presença de uma dependência entre os articuladores de ponta e corpo de língua. No momento pós-terapia, uma mudança na configuração do gesto de língua de [k] e [g] foi verificada. As curvas passaram a apresentar uma posteriorização do movimento de língua, sincronicamente com uma elevação do seu corpo, concordando com o padrão adulto. Dessa forma, os achados de ultrassonografia foram capazes de evidenciar uma possível superação da estratégia de anteriorização de oclusivas velares, detectada em análise perceptiva auditiva inicial. Além disso, estes resultados pareceram reforçar a ideia de contrastes encobertos na fala de crianças com desvio fonológico.
RESUMOObjetivo: analisar as variáveis relevantes na aquisição das codas, morfológica (ex. cadeiras) e lexical (ex. lápis), quando preenchidas pela fricativa /S/ em fi nal de palavra. Métodos: verifi caram-se os dados de fala de 15 crianças, 10 meninas e 5 meninos, entre 1:7 e 3:7, falantes monolíngues do português brasileiro, gravados quinzenalmente por um período de um ano. Os dados de fala foram obtidos por meio de atividades lúdicas, transcritos e revistos. Estes foram submetidos à análise estatística através do uso do Pacote Computacional VARBRUL. Resultados: o programa selecionou, para ambas as codas as variáveis, classe gramatical e sexo, como relevantes a produção correta. Dentre as classes gramaticais, pronomes e advérbios, foram apontados como favorecedores à produção correta para os dois tipos de coda. Somado a essas, o programa selecionou também para coda lexical a classe dos substantivos, e para coda morfológica a classe dos numerais. As variáveis, tonicidade e contexto precedente mostraram-se favorecedoras da produção das codas lexicais, com maior probabilidade de realização correta quando há uma sílaba tônica e o contexto precedente for composto por vogal dorsal. A idade foi considerada uma variável favorecedora na produção da coda morfológica, com resultado estaticamente signifi cante nas crianças mais velhas. Conclusão: observou-se que a classe gramatical e o sexo são importantes no domínio de ambos os tipos de coda, no entanto, o processo de domínio de /S/ nos dois casos mostrou variáveis distintas, podendo-se inferir que a criança as trata de maneira singular no seu processo de aquisição.
OBJETIVO: Verificar a relação entre o uso da estratégia de alongamento compensatório e a consciência do próprio desvio de fala e entre essa e diferentes hipóteses de escrita. MÉTODOS: Crianças com idades entre cinco anos, zero meses e 26 dias e seis anos, 11 meses e 26 dias e diagnóstico de desvio fonológico compuseram a amostra. Aplicou-se o Teste de Consciência do Próprio Desvio de Fala e a Avaliação da Hipótese de Escrita. A estratégia de alongamento compensatório foi identificada com auxílio da espectrografia acústica. Foram formados dois grupos: grupo que faz uso da estratégia de alongamento compensatório e grupo que não faz uso dessa estratégia. Analisou-se a relação entre o uso da estratégia estudada e a consciência do próprio desvio de fala individualmente e entre os grupos. Conforme a hipótese de escrita, a amostra foi dividida em grupo com hipótese de escrita pré-silábica e grupo com hipótese de escrita silábica. Os dados foram analisados através do teste estatístico Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que o grupo que não fez uso da estratégia de alongamento compensatório obteve média superior na consciência do próprio desvio de fala ao grupo que fez uso da estratégia. O grupo com hipótese de escrita silábica obteve média superior ao grupo pré-silábico na consciência do próprio desvio. CONCLUSÃO: As crianças podem fazer uso da estratégia de alongamento compensatório e não ter consciência do próprio desvio de fala; ou podem ter consciência do próprio desvio e não fazer uso dessa estratégia. Observou-se uma possível relação entre a consciência do próprio desvio de fala e a hipótese de escrita.
RESUMOObjetivo: comparar a percepção e a produção do traço de sonoridade de dois sujeitos, um em aquisição normal e outro com transtorno fonológico, e analisar as metodologias acústica e perceptual de investigação do traço [+ sonoro]. Procedimentos: um instrumento contendo pares mínimos com oposição do valor do traço sonoro foi criado para eliciar a fala dos sujeitos e proporcionar a análise acústica e perceptual do vozeamento em suas falas. Os dados de fala foram gravados em MiniDisc Sony MZ-R70 em sala tratada acusticamente e submetidos ao programa Sona-Graph 5500 da Kay Elemetrics, verificando a presença ou não de vozeamento. Dois clínicos e pesquisadores experientes em aquisição fonológica fizeram os julgamentos acerca do contraste de sonoridade na fala das crianças. Também se testou a discriminação auditiva do traço de sonoridade pelas crianças através do instrumento de Levi (1994). Resultados: ambas as crianças demonstraram perceber o traço de sonoridade e produzi-lo em alguns contextos. A criança em aquisição normal apresentou mais contextos com produção adequada do traço de sonoridade. Houve cerca de 10% de desacordo no julgamento do contraste de sonoridade entre os juízes. Conclusão: as análises acústicas e perceptuais são complementares na avaliação da fala. Existem momentos de dessonorização na fala do sujeito em aquisição típica. DESCRITORES: INTRODUÇÃOOs estudos sobre o processo de aquisição fonológica normal e desviante vêm sendo de grande interesse em várias áreas do conhecimento, sobretudo na Fonoaudiologia. Nesse sentido, a literatura aponta a dessonorização como sendo um dos desvios mais frequentes e de maior dificuldade evolutiva na prática clínica. Por isso, a investigação das causas da dessonorização é de valor imensurável à prática clínica [1][2][3] .Estudos fonológicos e fonéticos sobre a dessonorização referem a idade dos 5 anos como o momento de supressão do processo na aquisição normal do Português Brasileiro, podendo estar completamente superado antes disso 4,5 .A estratégia de dessonorização representa a dificuldade na coordenação dos eventos gló-ticos e supraglóticos 6,7 . Um atraso no início da
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