The aim of this work was the obtainment of Opuntia fícus-indica (L.) Mill extract for the development of cosmetic formulations and in vivo evaluation of its moisturizing effects. The formulations were tested for preliminary and accelerated stability. Organoleptic characteristics, pH values and rheological behavior were assessed. The evaluation of moisturizing efficacy of the emulsions formulated with 3.0% of Polyacrylamide (and) C13-14 Isoparaffin (and) Laureth-7 containing 1.0 and 3.0% of O. ficus-indica hydroglycolic extract (EHG001) was performed using the capacitance method (Corneometer®) and the transepidermal water loss -TEWL evaluation (Tewameter®). The emulsions formulated were stable, exhibiting pseudoplastic and thixotropic behavior. The results of evaluation of moisturizing efficacy showed increased skin hydration after five hours by mainly increasing the skin barrier effect. The formulations containing 1.0 and 3.0% of EHG001 enhanced the skin barrier effect by reducing TEWL up to four hours after application. The results observed suggest that O. ficus-indica hydroglycolic extract may act through a humectant and occlusion mechanism.Uniterms Opuntia fícus indica/emulsion stability. Opuntia fícus indica/cosmetic efficacy. Skin/cosmetics/ use/efficacy
Introdução: O controle das infecções hospitalares é uma atividade de extrema importância e envolve uma equipe multidisciplinar. Para conhecê-las, analisá-las e fazer o seu controle, é necessário o envolvimento de vários campos de atuação do hospital, como a farmácia, a enfermagem e o corpo clínico exercendo efetivamente funções que assegurem uma boa assistência ao paciente. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) o trabalho com pacientes críticos tem se mostrado cada vez mais relevante com a presença do farmacêutico inserido na equipe multiprofissional através da análise da farmacoterapia como um todo, promovendo condutas para a utilização adequada e racional dos medicamentos, principalmente dos antimicrobianos utilizados pelos pacientes internados nesta unidade. Objetivo: O estudo trata de um relato de experiência da rotina dos farmacêuticos atuantes na equipe multidisciplinar, na condução da farmacoterapia das pacientes internadas na Unidade de Terapia Intensiva – Adulta da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, pertencente ao complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará-UFC. Método: Trata-se de uma unidade composta por quatro leitos, sendo admitidas pacientes obstétricas, ginecológicas e clínicas para monitorização e suporte de complicações, provenientes de todo o Ceará. É destinada a acolher mulheres em estado grave em geral e provenientes de complicações de partos. A equipe é formada por médicos intensivistas, pneumologistas, cardiologistas, endocrinologista, reumatologista e gastroenterologista, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. Resultados: A visita clínica multiprofissional é realizada diariamente, cada categoria apresenta o resultado das suas avaliações e sugerem as intervenções necessárias para cada paciente. Além disso, caso o paciente esteja fazendo uso ou por ventura for iniciar a terapia com antimicrobianos o caso é discutido com o infectologista da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) deste hospital em conjunto com o Farmacêutico clínico da UTI e o médico intensivista do plantão buscando evitar o uso indiscriminado desta classe de medicamento, podendo evitar eventos adversos, interações alimentares, doses inadequadas de medicamentos e resistência bacteriana. Conclusão: O Farmacêutico apresenta a avaliação da terapia medicamentosa, controle das fichas de antimicrobiano, monitoramento da efetividade, ocorrência de reações adversas e intervenções relacionadas a interações medicamentosas e incompatibilidade tendo em vista contribuir na terapia do paciente e na redução do tempo de internação. Observa-se que a tomada de decisão compartilhada desenvolvida pelo trabalho interdisciplinar, contribui de forma significativa para a melhora do prognóstico e qualidade de vida das pacientes reduzindo por vezes os dias de internação.
Introdução: O sucesso da terapia proposta, a cura de uma enfermidade, o controle de uma doença crônica e a prevenção de uma doença dependem da adesão à terapêutica prescrita pelo médico. O conceito de adesão é compreendido como a utilização dos medicamentos prescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% de seu total, observando horários, doses, tempo de tratamento1. A não-adesão à farmacoterapia é considerada um dos maiores problemas de saúde pública. Estima-se que 50% dos pacientes portadores de doenças crônicas em países desenvolvidos sejam não-aderentes a terapias medicamentosas, sendo esta taxa superior nos países em desenvolvimento. 2. Metodologia: Este é um estudo transversal descritivo realizado em um hospital universitário geral. Os dados desse trabalho foram coletados nos meses de maio e junho de 2019 totalizando 185 pacientes com idade entre 16 e 77 anos, todos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estes foram listados numa planilha de Excell anteriormente à aplicação da escala de adesão que se deu através de entrevista e análise de prontuário. Foram excluídos os pacientes cujos históricos de medicação não foram coletados nas primeiras 96 horas, aqueles que receberam alta antes da coleta do histórico de medicação, aqueles em que era impossível coletar as informações necessárias para o estudo (incapacidade cognitiva ou em ventilação mecânica, sem cuidador disponível para a coleta) e aqueles que não usavam nenhum medicamento anteriormente a admissão. A adesão dos usuários foi avaliada pelo teste de Morinsky-Green adaptado que é composto por 4 (quatro) perguntas e mensura adesão por meio das atitudes do paciente quanto a utilização dos medicamentos. O grau de adesão terapêutica foi determinado de acordo com a pontuação resultante da soma de todas as respostas: alta adesão (4 pontos), média adesão (2 a 3 pontos) e baixa adesão (0 a 1 pontos) 3. Resultados: No estudo realizado dos 43 pacientes que responderam ao questionário proposto da Escala de Morinsky-Green adaptado 23 obtiveram alta adesão, 14 média adesão e 6 baixa adesão. A maioria dos pacientes (86%) disse ter sido informada sobre a importância e benefício de usar o medicamento e 56% relatou não esquecer de repor os medicamentos antes deles terminarem. De acordo com a Escala proposta isso demonstra que os pacientes possuem conhecimento e motivação em relação ao tratamento. Discussão: Ao aplicar a escala, obteve-se uma proporção de adesão em 86% dos pacientes, prevalência semelhante a outros autores que seria em torno de 80% 4. Inúmeros são os fatores que podem interferir na adesão ao tratamento, dentre eles os culturais, a origem da população estudada, a relação com a equipe de saúde e com a família e que em cada 10 portadores de doenças crônicas, cerca de 3 apresentam alguma característica de descontinuidade da terapia medicamentosa, podendo decorrer de orientação inadequada 5,6,7. Conclusões: Conclui-se que os pacientes desse estudo possuiam boa adesão ao tratamento.
Introdução: A conciliação de medicamentos é descrita como um processo para obtenção de uma lista completa, precisa e atualizada dos medicamentos que cada paciente utiliza em casa e comparada com as prescrições médicas feitas na admissão, transferência, consultas ambulatoriais com outros médicos e alta hospitalar 1,2. Metodologia: Este é um estudo transversal descritivo realizado em um hospital universitário geral. Os dados desse trabalho foram coletados nos meses de maio e junho de 2019, totalizando 185 pacientes com idade entre 16 e 77 anos, todos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes participantes do estudo foram os admitidos no primeiro andar e segundo subsolo, do Edifício Central de Internação (ECI) do hospital em questão, os quais foram listados numa planilha de Excell anteriormente à conciliação medicamentosa que se deu através de entrevista e análise de prontuário. Foram excluídos os pacientes cujo histórico de medicação não foi coletado nas primeiras 96 horas, aqueles que receberam alta antes da entrevista, óbito antes da conciliação, bem como aqueles impossibilitados de fornecer as informações necessárias para o estudo .Resultados: Dos 185 pacientes admitidos nas unidades do estudo,69 foram considerados e 116 excluídos, devido às seguintes razões: 73 receberam alta antes da realização da entrevista, 42 permaneceram mais que 96 horas internados sem que o histórico de medicação fosse coletado, houve 1 óbito antes que a conciliação pudesse ser realizada e não houve nesse estudo pacientes com incapacidade de comunicação e sem cuidador disponível. Dos 69 considerados, 45% tiveram suas conciliações realizadas 24 horas após o internamento, 33% deles estavam acima de 60 anos de idade e 53% eram do sexo feminino. Das comorbidades pesquisadas, 45% dos pacientes relataram ser hipertensos e 23% ser diabéticos. A principal fonte de coleta foi o próprio paciente (43%). A média de medicamentos conciliados foi de 9 por paciente. Das discrepâncias identificadas, 100% foram intencionais para 98% dos pacientes e a maioria foi por motivos de troca ou adição de novo medicamento justificado pela situação clínica. Alguns pacientes também estiveram envolvidos com as discrepâncias não intencionais (14%), dessas, 80% foi por motivo de omissão de medicamento em uso pelo paciente, 10% por motivo de inclusão inadequada de medicamento não utilizado pelo paciente e 10% por dose incorreta. Discussão: A revisão da literatura demonstrou que a segurança do paciente é otimizada com o emprego da conciliação medicamentosa contribuindo para a prevenção de eventos adversos a medicamentos por diminuição das discrepâncias. Neste estudo, 62% dos medicamentos apresentaram discrepâncias intencionais e 3% apresentaram discrepâncias não intencionais. Conclusões: A conciliação medicamentosa realizada pelo farmacêutico é relevante para a segurança e efetividade do tratamento do paciente.
Introdução: A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) ocupa a terceira posição nas infecções relacionadas aos serviços de saúde, sendo 14% a 16% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados e é uma das mais importantes complicações do ato cirúrgico. Em 1999, o guia de prevenção de infecção do sítio cirúrgico (CDC) publicou os principais pontos de profilaxia. A antibioticoprofilaxia tem como finalidade a redução do risco e das ocorrências de infecções no ISC, sendo o início do antimicrobiano profilático até 60 minutos no máximo antes da incisão cirúrgica e em casos obstétricos pode ser administrado após o clampeamento do cordão. Objetivo: Evidenciar a importância da profilaxia antibiótica antes de procedimentos invasivos, bem como o uso racional de antimicrobiano em cirurgias. Método: Tratou-se de uma revisão de literatura realizada pelas bases de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health (MEDLINE/PubMed), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os critérios de inclusão considerados foram publicações de 2010 a 2018, excluindo-se textos incompletos, não científicos e sem disponibilidade na sua íntegra on-line. Resultados: A prevenção de uma infecção pode ser feita através de uma dose única de antibiótico com curta duração (24h) ou se prolongar até 48 horas. As cefalosporinas de primeira e segunda geração são geralmente as drogas de escolha, possuindo uma duração de ação desejável, espectro de atividade contra organismos comumente encontrados em cirurgia, segurança razoável e baixo custo. Conclusão: É importante que o uso de antimicrobianos não seja a principal medida para a prevenção de infecção do sítio cirúrgico. Diagnosticar e tratar infecções antes da cirurgia, corrigir ou compensar doenças de base, fazer um bom preparo pré-operatório, antissepsia de pele e utilizar uma técnica cirúrgica adequada são medidas fundamentais. O antibiótico deve ser selecionado observando aspectos como espectro de ação, toxicidade, farmacocinética, custo e fatores relacionados às especificidades das cirurgias. A profilaxia cirúrgica é necessária pois pode reduzir eventos adversos e infecções relacionadas a procedimentos cirúrgicos contribuindo para a segurança do paciente.
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