Background: The therapeutic itinerary is not limited to the identification and availability of health services offered, but relates to the different individual searches and sociocultural and economic possibilities of each patient. In this study, we discuss the therapeutic itinerary of transsexual people seeking healthcare, from the user’s perspective. Objective: The aim of this study was to discuss the therapeutic itinerary of transsexual people seeking healthcare, from the user’s perspective. Design and participants: Individual interviews were performed with 10 transsexuals at the Trans Space of a University Hospital of Pernambuco, using the Universal Declaration of Human Rights as the theoretical reference and the Bardin’s thematic content analysis as the reference methodological framework. Ethical considerations: This study was approved by the Human Research Ethics Committee at the Federal University of Pernambuco under protocol no. 91284218.5.0000.5208. Findings: The comprehensive care for transsexual people was evidenced through four categories analyzed: low demand of transsexuals in health services; use of social name in health services; care permeated by prejudiced and discriminatory attitudes; and health system and professionals who are not able to meet transgender health issues. Discussion: Transsexual people are stigmatized and experience prejudice in their daily health, in a way they do not enjoy fundamental rights, as if they had fewer rights, or infringe the principle of universality of access to health. Thus, for effective and comprehensive care, the health team must keep up to date on the public policies existing in the healthcare of transsexual people and reconstruct what they understand by gender. Conclusion: Knowledge about the therapeutic itinerary of transgender people may support evaluation processes of health service networks to ensure the access to and reorganization of these services. Understanding this dynamic allows fostering discussions about the structure of health services at all care levels for the care of this population.
Objetivo: Avaliar o impacto da dismenorreia nas adolescentes e identificar o nível de conhecimento das mesmas sobre o assunto. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, transversal com abordagem quantitativa, conduzida em uma escola Estadual de Referência em Ensino Médio de Pernambuco, com uma amostra de 50 estudantes, realizado no período de 30 dias. Resultados: Observou-se que a maioria das adolescentes (78%) não possuíam conhecimento em relação aos distúrbios menstruais, o que demostra que ainda existe a necessidade de esclarecimentos por parte das adolescentes, sobre o ciclo menstrual e seus possíveis distúrbios. Quanto ao absenteísmo escolar, 56% afirmaram já ter faltado aula devido à dor no período menstrual, o que evidenciou o efeito da dismenorreia na vida das adolescentes. Conclusão: Neste sentido, percebe-se que existe a necessidade em valorizar as queixas com relação ao que se refere à menstruação, uma vez que estas podem impactar diretamente na saúde, na qualidade de vida e no desempenho escolar, assim como uma maior efetivação do Programa de Saúde na Escola.
Resumo Objetivo Verificar o conhecimento do familiar cuidador frente ao paciente com demência e avaliar a sobrecarga proveniente do cuidado. Método Trata-se de pesquisa qualitativa, desenvolvida no ambulatório de um hospital de referência em neurologia na cidade do Recife, PE, Brasil. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada, questionário sociodemográfico e da aplicação da Escala de Zarit, os dados foram tratados pela análise de conteúdo proposta por Bardin e discutidos de acordo com os constructos da problematização e autonomia de Paulo Freire. Os participantes assinaram o TCLE atestando o consentimento para a pesquisa Resultados Da análise das entrevistas com 17 familiares cuidadores, emergiram três categorias temáticas: desconhecimento sobre a doença, percepção do familiar cuidador frente às necessidades do paciente e sobrecarga familiar. Com a progressão da doença, torna-se imprescindível a presença do cuidador, entretanto a maioria não possui suporte necessário para assistir aos seus familiares. Conclusão O estudo verificou o despreparo e a dificuldade do cuidador com manejo de seus familiares que possuem alguma síndrome demencial. Assim, torna-se necessária a continuidade de mais produções sobre essa temática e suas repercussões na vida dos familiares cuidadores, a fim de auxiliar nas estratégias de promoção à saúde para essa população.
ResumoEnquadramento: COVID-19 é uma doença respiratória aguda causada por um novo coronavírus humano. Devido à disseminação acelerada do vírus, as autoridades sanitárias preconizaram o distanciamento social. Neste sentido, a população em situação de rua vivencia dificuldades para atender a tal demanda, pela ausência de direitos básicos, como moradia, educação e saúde. Para a enfermagem, as bases epistemológicas guiadas por teorias de enfermagem contribuem para alicerçar o cuidado para essas pessoas. Objetivo: Refletir sobre o cuidado à saúde da população em situação de rua diante da pandemia de COVID-19 à luz de cinco teorias de enfermagem. Principais tópicos em análise: As teorías de Nightingale, Roy, Horta, Peplau e Henderson possuem abordagens para o cuidado pautado nas necessidades básicas das pessoas em situação de rua, que frente à COVID-19 requerem ações imediatas. Conclusão: o cuidado de enfermagem baseado nos aspetos físicos, biológicos e sociais encontram nas teorias de enfermagem suporte científico para o cuidado à população em situação de rua com parcerias intersetoriais que possam promover o cuidado durante e após pandemia.Palavras-chave: pessoas em situação de rua; saúde pública; COVID-19; teorias de enfermagem; enfermagem
Introdução: as complicações cirúrgicas mobilizam preocupação sobre riscos inerentes ao procedimento cirúrgico, podendo levar a incapacidades irreversíveis, ou até a morte do paciente. Objetivo: Identificar aspectos que dificultam a aplicação do protocolo da cirurgia segura. Método: revisão integrativa da literatura, nas bases LILACS, MEDLINE e BDENF. Buscou-se artigos publicados em português, inglês e espanhol, sem limite de período. Resultados: a amostra final foi constituída de 10 artigos que evidenciaram categorias: estabelecimento da comunicação e interação entre a equipe; cuidado seguro para redução do medo e ansiedade e conhecimento do protocolo de cirurgia segura salva vidas. Discussão: a comunicação é essencial nas interações humanas, quando efetiva pode reduzir erros evitáveis para o paciente. O cheklist deve ser uma construção diária na assistência. Conclusão: apesar da preocupação com segurança do paciente, a implementação de metas internacionais ainda é um desafio para adesão à uma cultura de segurança.
Objetivo A síndrome de burnout é definida como um fenômeno psicossocial em resposta crônica aos estressores interpessoais no ambiente de trabalho. Avaliar a síndrome de burnout em docentes dos cursos da área de saúde. Método Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Para coleta de dados foi utilizado o Maslach Burnout Inventory, além de um questionário socioeconômico. Utilizou-se do teste exato de Fisher para verificar se existe associação entre as variáveis sociodemográficas e a presença de burnout. Resultados Participaram do estudo 57 docentes, a maior parte do sexo feminino (n=39; 68,4%) e com tempo de atuação profissional acima de 10 anos (n=30; 52,6%). A maioria possui outro vinculo (n=43; 75,4%) e dedica mais de 40 horas semanais ao trabalho (n=35; 61,4%). A variável lazer apresentou-se estatisticamente significante em relação a ter ou não burnout evidenciando maior proporção de adoecimento entre os que referiram não sair a lazer. Observou-se percentuais elevados de exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional revelando uma alta prevalência da síndrome de burnout entre os docentes. Conclusão Esses achados merecem atenção para o acompanhamento dos fatores psicossociais e organizacionais do processo laboral que possam intervir na qualidade de vida e nas condições de saúde desse trabalhador.
Objetivo: Descrever as características clínicas e epidemiológicas dos óbitos infantis por causas externas de residentes no Recife, Pernambuco, no período de 2010 a 2016. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. A população do estudo foi constituída por 83 óbitos infantis por causa externa de residentes no Recife. Utilizou-se o programa R versão 3.6.3 para análise descritiva dos dados. Além disso, utilizou-se o teste de x² para testar se os dados categóricos associados a uma variável se comportam de modo homogêneo. Resultados: No período de estudo foram registrados 83 óbitos infantis por causa externa em residentes na Cidade do Recife - PE. Os óbitos apresentaram maiores proporções em indivíduos do sexo masculino (n = 44; 53,0%), da raça/cor preta (n = 54; 65,1%) no período pós-neonatal (n = 65; 78,3%). A maior parte dos óbitos foi em decorrência de acidentes envolvendo a respiração, cuja principal causa básica foi inalação do conteúdo gástrico (n = 47; 56,6%). Conclusão: A análise descritiva das características dos óbitos infantis por causa externa possibilita que ações de políticas públicas e efetivas sejam planejadas segundo a multiplicidade de fatores que determinam o risco de morte por causa externa entre os menores de um ano.
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