ResumoA motivação interfere na forma das pessoas interagirem e nas relações com outros, destaca-se neste estudo a motivação no uso de TIC na educação. Este artigo relata a tradução, adaptação e validação da Escala EMITICE, baseada na Teoria da Autodeterminação (TAD). Realizaramse duas fases: (1) tradução, adaptação e teste piloto (N=91), (2) teste de campo e validação (N=466) em alunos brasileiros de cursos a distância, idades entre 18 a 61 anos (M=34,48; DP=9,56), 171 homens (36,7%) e 295 mulheres (63,3%). Utilizaram-se juízes bilíngues, síntese das traduções, comitê de especialistas e backtranslation. Correlação de Pearson, análise fatorial confirmatória e consistência interna demonstram que a EMITICE é válida e fidedigna. A AFC apresentou adequação ao modelo e boa consistência interna na amostra (α = 0,84). Os resultados reforçam as qualidades psicométricas, indicando aplicabilidade em estudos sobre motivação em relação às TIC, constituindo-se num instrumento teórica e empiricamente embasado, útil à pesquisa científica.Palavras-chave: Avaliação, motivação, comunicação e tecnologia. Distance education: translating, adaptating and validating the motivation emitice scale AbstractMotivation interferes in the way people interact and relate with others. In this study we focus on the motivation in the use of ICT in education.
Esse estudo investiga possíveis relações entre satisfação com atividades de tempo livre e percepção do uso desse tempo (organização, quantidade, aproveitamento) e o bem-estar pessoal de 1588 adolescentes do Rio Grade do Sul entre 12 e 16 anos (M = 14,13; DP = 1,26). Foi utilizado o Personal Wellbeing Index (PWI) e dois questionários que avaliam satisfação com atividades de tempo livre e percepção sobre o seu uso. Atividades que envolvem interação social e desenvolvimento de habilidades físicas e intelectuais são preditoras de bemestar. O mesmo não ocorre com atividades relacionadas à música, internet, celular e videogames. A percepção de boa organização e aproveitamento do tempo livre também se associa ao bem-estar. Análises secundárias mostram diferenças de gênero, faixa etária e instituição onde estuda em relação às variáveis investigadas. Discutem-se as características das atividades de tempo livre promotoras de bem-estar e a importância da autonomia e do controle dos adolescentes sobre as atividades que realizam.
Esse artigo apresenta parte de uma pesquisa de doutorado realizada com alunos de cursos superiores a distância de sete IES públicas e privadas do Brasil sobre os motivos da adesão e da permanência nessa modalidade. A partir desses resultados, pretende-se discutir novas estratégias para o fenômeno da evasão. O estudo é exploratório, com abordagem dos dados em uma perspectiva mista, e a coleta utilizou um formulário de pesquisa com as questões disponibilizadas na internet. A amostra constituiu-se de 605 sujeitos, com idades entre 18 a 61 anos (M = 32,39; DP = 9,25), 216 homens (36,0%) e 384 mulheres (64%). Os resultados mostram que os fatores de adesão são de origem pessoal, categorizados como identificação pessoal ou afinidade com o curso. Outros fatores importantes no estudo são: flexibilidade, gratuidade, logística, modalidade, acessibilidade e a possibilidade de conciliar outros afazeres com os estudos. Com relação a questões institucionais ou acadêmicas, destaca-se a importância dada ao nome ou ao renome da instituição bem como à qualidade, tanto da IES como do curso e da equipe pedagógica e operacional envolvida. Os resultados permitiram a categorização de 13 itens para os motivos de adesão e de 13 itens para permanência, que, por sua vez, foram organizados em 3 dimensões: questões pessoais ou endógenas ao aluno, questões acadêmicas ou exógenas ao aluno e questões contextuais relacionadas ao que envolve tanto o aluno quanto o curso.
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