RESUMOCento e dezesseis espécies de briófitas são relatadas como novas ocorrências em vários estados do Brasil, sendo 62 de musgos, 53 de hepáticas e uma de antóceros. Estas espécies pertencem a 67 gêneros e 36 famílias. Para cada uma das espécies são apresentados dados quanto à distribuição geográfica no Brasil, localidade-tipo, basiônimo, bem como comentários sobre o substrato e as associações com outras espécies, quando pertinente. PALAVRAS-CHAVEmusgos, hepáticas, Bryophyta, Marchantiophyta, Anthocerotophyta, fitogeografia de briófitas. New records of bryophytes in the states of Brazil. ABSTRACT One hundred and sixteen (116) species of bryophytes are reported as new records for certain
No centro urbano de Caxias do Sul foram selecionadas três áreas de estudo, com maior ou menor influência antrópica e onde a vegetação encontra-se em diferentes graus de preservação. Foram encontrados 159 táxons, pertencentes a 87 gêneros e 47 famílias. Anthocerotophyta está representada por duas famílias, dois gêneros e três espécies. Marchantiophyta, por 16 famílias, 29 gêneros e 63 espécies e Bryophyta por 29 famílias, 56 gêneros e 93 espécies, sendo que destas, duas estão representadas por variedades e por uma subespécie. As famílias com maior riqueza específica foram Lejeuneaceae, Fissidentaceae, Orthotrichaceae, Sematophyllaceae, Bryaceae, Pottiaceae, Metzgeriaceae, Dicranaceae e Plagiochilaceae. Comparando com os demais estudos de briófitas urbanas desenvolvidos no Brasil, Caxias do Sul apresentou o maior número de táxons. Entre as três áreas estudadas no centro urbano, observou-se maior similaridade entre as duas áreas onde a vegetação encontra-se em melhor estado de conservação, diferenciando-se da área onde a antropização é maior.
-(Bryophytes of "campos rupestres" of Chapada Diamantina, state of Bahia, Brazil). In this taxonomic survey 65 taxa were found in "campos rupestres" of Bahia, 41 belonging to Bryophyta distributed into 19 genera and 11 families, and 24 belonging to Hepatophyta distributed into 15 genera and nine families. Of these, 23 (nine mosses and 14 hepatics) are new records for the state. Most of the taxa seem to be restricted to the Chapada Diamantina and have not been found in other sites in the state.RESUMO -(Briófitas de campos rupestres da Chapada Diamantina, Estado da Bahia, Brasil). Nesse levantamento, foram encontrados 65 táxons infragenéricos nos campos rupestres da Bahia, sendo 41 pertencentes à divisão Bryophyta, distribuídos em 19 gêneros e 11 famílias, e 24 à divisão Hepatophyta distribuídos em 15 gêneros e nove famílias. Desses, 23 (nove musgos e 14 hepáticas) são novas citações para o estado. A maioria desses táxons parece ter distribuição restrita à região da Chapada Diamantina, não tendo sido encontrados em outras regiões do estado.Key words -Bryophyta, Hepatophyta, "Campos Rupestres", Bahia, Brazil IntroduçãoNo Estado da Bahia, os campos rupestres ocorrem nas áreas mais elevadas da Serra do Espinhaço, a principal cadeia montanhosa do Planalto Central, constituída por dois blocos principais: a Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais, e a Chapada Diamantina, na Bahia. A Serra do Espinhaço é composta, em sua maior parte, por arenitos do Pré-Cambriano e de rochas metamórficas, formada na parte leste pelo Escudo Cristalino Brasileiro, tendo a sua formação ocorrida a partir do Paleozóico. A Serra do Espinhaço constitui-se num complexo geomorfológico em que diversos tipos de rochas (arenitos metamór-ficos, quartzitos, conglomerados e rochas ígneas) contribuem para a formação de um relevo muito acidentado, resultando num complexo de formações vegetais características, determinado também pelas condições climáticas locais (Harley 1995a).As briófitas estão bem representadas nesse ambiente, principalmente nas matas de neblinas da Chapada Diamantina e nas florestas de galeria, ao longo dos rios que cortam essa região. A primeira contribuição efetiva para o conhecimento da brioflora dessa área foi dada por Harley (1995b), que compilou os dados de briófitas coletadas no Pico das Almas. Mais recentemente, contribuição adicional foi dada por Bastos et al. (1998), que realizaram um levantamento de briófitas em floresta de galeria, nas proximidades da cidade de Lençóis, onde foram identificadas 31 espécies, sendo 27 de musgos e quatro de hepáticas. Registros isolados podem ser encontrados em Yano (1981Yano ( , 1984Yano ( , 1989Yano ( , 1995 e em Yano & Bastos (1994).Poucos têm sido os trabalhos sobre campos rupestres brasileiros, podendo-se citar apenas Yano (1987) para a Serra do Cipó e Yano & Carvalho (1995) para a Serra da Piedade, ambos em Minas Gerais. O objetivo deste trabalho é contribuir para o melhor conhecimento das briófitas dessa formação vegetal. Material e métodosForam analisados exemplares procedentes d...
-[Flora of Serra do Cipó, Minas Gerais: bryophytes (Anthocerotophyta, Bryophyta and Marchantiophyta)]. In Brazil the bryophyte researches are working in yours states of origin. There are several small floristic works to Brazil but works with a big number of species with descriptions and illustration for all taxa are few. The Serra do Cipó is a high diversity region, and the bryophyte floristic treatment inside the Fanerogamic Flora plan is a great opportunity. This treatment include 237 species and four varieties, distributed in two families, two genera and two species of Anthocerotophyta, 34 families, 67 genera e 142 species and four varieties of Bryophyta and 21 families, 47 genera and 93 species of Marchantiophyta.Key words: Bryophytes, Taxonomy, Campo Rupestre.Resumo -[Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: briófitas (Anthocerotophyta, Bryophyta e Marchantiophyta)]. O Brasil conta com poucos trabalhos de levantamento de briófitas sendo que os pesquisadores existentes estão empenhados em realizar levantamentos florísticos no estado onde estão radicados, existem vários pequenos tratamentos florísticos para o território nacional, porém trabalhos que trazem grande número de espécies e providenciam chaves descrições e ilustrações são raros. A Serra do Cipó pertence a uma região de alta diversidade e, a existência de um plano para a preparação da Flora é uma ótima oportunidade de providenciar um tratamento que envolve um grande número de espécies e de divulgar a diversidade das briófitas brasileiras. Estão sendo apresentadas 237 espécies e quatro variedades, sendo agrupados em duas famílias, dois gêneros e duas espécies de Anthocerotophyta, 34 famílias, 67 gêneros e 142 espécies e quatro variedade de Bryophyta e 21 famílias, 47 gêneros e 93 espécies de Marchantiophyta. Palavras-chave:Briófitas, Taxonomia, Campo Rupestre.
BRYOPHYTA (musgos) 1. Gametófitos verde-esbranquiçados; secção transversal do filídio apresentando células verdes e pequenas (clorocistos) e células grandes e hialinas (leucocísticas). 2. Ápice dos ramos em fascículos; secção transversal do filídio apresentando células clorocísticas alternando com as leucocísticas .
Nesse trabalho são reportadas 31 espécies de Lejeuneaceae holostipas pertencentes à Subfamília Ptychanthoideae e à Subfamília Lejeuneoideae, Tribos Brachiolejeuneeae e Lejeuneeae, oito das quais constituem primeira referência para a Bahia, Brasil. Descrição e ilustração são apresentadas apenas para aquelas espécies pouco ou não ilustradas na literatura, referidas pela primeira vez para a Bahia. Distribuição geográfica, ambiente e substrato são fornecidos para todas as espécies.
Resumo Phyllodrepaniaceae é representada no Brasil, até o presente, por duas espécies: Phyllodrepanium falcifolium (Schwaegr.) Crosby e Mniomalia viridis (Mitt.) C. Muell.: ambas de ocorrência apenas na Amazônia legal. Mniomalia viridis foi coletada no Município de Barra do Garças, Mato Grosso, e Phyllodrepanium falcifolium, no Território Federal de Roraima, constituindo primeira citação para o local.
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