Neste artigo discute-se a produção acadêmica entre 2002 e 2011 sobre jovem, juventude e políticas públicas, divulgada em periódicos científicos brasileiros que integram a base de dados SCIELO. Os artigos selecionados foram categorizados em relação à instituição de origem, titulação dos pesquisadores, área do conhecimento da publicação e dos pesquisadores, ano de publicação do artigo, tipo de pesquisa, objetivos, recursos metodológicos, concepção de jovem, juventude e políticas públicas. Constatamos uma concentração de estudos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Quanto às concepções de jovem e juventude, predominou a concepção de sujeito com base em fases e estágios claramente marcados pela entrada e saída do trabalho, sendo evidente nesses estudos a lógica de que a tutela se faz necessária, seja da família, do Estado e de Instituições outras, inclusive a Acadêmica. Sob essa lógica se apresentam grande parte das justificativas para a reivindicação de políticas públicas para os jovens nos artigos analisados.
RESUMO: Nesta pesquisa bibliográfica, objetivou-se analisar publicações científicas com a temática educação e cidade, focalizando oportunidades educadoras proporcionadas a jovens na cidade. Através de busca no EBSCO Discovery Service, com os descritores “cidade”, “educação” e “juventude”, selecionaram-se 112 artigos, analisados em nove categorias: 1) Área do Conhecimento; 2) Público-alvo; 3) Área Geográfica; 4) Tipo de Pesquisa; 5) Instrumento Metodológico; 6) Base Teórica; 7) Atividade Desenvolvida; 8) Principais Resultados; e 9) Discussão sobre Cidade. Os resultados revelam diversos usos do território no exercício educativo - variando entre áreas urbanas e rurais, centrais e periféricas -, destacando possibilidades de educar a/com a juventude em práticas urbanas, locais e não institucionalizadas. A escola ainda aparece como central para encontros educativos e criações das juventudes, sendo necessário atividades mais próximas do território. Constatamos significativas experiências educativas territorializadas baseadas na Educação Popular, de Paulo Freire, valorizando os saberes locais, a prática social e relacionando cultura e educação não formal. Concluímos sustentando que as cidades são como arenas interdisciplinares potentes para práticas educativas territorialmente estruturadas, articuladas com vivências e características locais.
Dossiê Territórios e Paisagens de subjetivação O que é bom para o lixo é bom para a poesia Manoel de BarrosCidade. Povoação. Conjunto de Habitantes. Centro industrial e comercial. A parte Central. Cidade porto, cidade baixa, cidade universitária, cidade satélite... Cidades.Toda e qualquer cidade é produto de redes de relações complexas que se atualizam e se transformam constantemente, tanto em sua dimensão concreta -cimento, tijolo, ferro, vidro, aço, madeira, pedra, areia, asfaltocomo na dimensão simbólica que a esta concreticidade se amalgama (PESAVENTO, 2008). Essas redes de relações são socialmente constituídas e compõem uma tessitura plural marcada por disputas, jogos de força, tensões e territorializações várias. Expressão e fundamento de relações sociais, toda e qualquer cidade se caracteriza ela mesma como rede, constituída e constituidora de seus habitantes que, nas intensas vivências com a polifonia urbana, forjam suas sensibilidades, os sentidos que imprimem ao seu entorno e a si mesmos, suas expectativas, desejos, sonhos, utopias, frustrações.A cidade vem sendo tomada ao longo da história da humanidade como objeto de discursos e imagens e é inspiração para artes várias. Vemos imagens da cidade na crônica "A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro", do romancista brasileiro Rubem Fonseca; com Edgar Allan Poe, em O homem da multidão; também as vemos nas músicas de Chico Buarque, como "Vai trabalhar, vagabundo" (1976)
Este texto se propõe a fazer dialogar duas pesquisas que investigaram ações complementares ao ensino regular, de modo a dar visibilidade às semelhanças e às dissonâncias entre ONG e circo-escola. Ambas as pesquisas investigaram os sentidos produzidos por jovens sobre as atividades desenvolvidas para além dos muros escolares, dentro de serviços de ações complementares à escola. Tendo como referência as contribuições de Vygotsky e autores do círculo de Bakhtin, enfocamos neste texto a dimensão dos sujeitos que participam das ações complementares, as experiências tal como vivenciadas nessas atividades e os sentidos que jovens produzem sobre elas. Por meio de entrevistas com os jovens aprendizes e observações no cotidiano dessas ações, destacamos as relações nesses espaços mediadas pela afetividade e pelo aumento da potência de ser. Movimento afetivo-volitivo que permitiu aos aprendizes e jovens irem além de si mesmos, além do que estava posto, instituído. A relação entre educadores e jovens aprendizes mediou o aprender e necessariamente constituiu e constitui sujeitos que se fazem permanentemente aprendizes. Consideramos, à guisa de conclusão, ONG e circo-escola como espaços de potência para a criação e a recriação das relações de ensinar e aprender, fundamentalmente em virtude do modo como as linguagens artísticas são ali trabalhadas.
RESUMO: Este artigo problematiza a importância da paisagem sonora para a experiência estética e a educação musical de crianças. Destaca a cidade como produto e produtora de subjetividades, com inúmeras oportunidades educativas. As discussões decorrem da análise, fundamentada em Vygotsky e Bakhtin, de acontecimentos protagonizados por crianças cegas em seus encontros com a cidade. O estudo aponta como fundamentais as experiências sonoras das crianças para a construção dos conhecimentos sobre os lugares visitados, bem como possibilita compreender a potência da cidade para a educação musical.
Este artigo discute imagens da cidade produzidas por jovens participantes de um projeto de pesquisa-intervenção que visa investigar as relações com a cidade e eventuais modificações decorrentes da participação em oficinas estéticas. Estas contam com a mediação de variadas linguagens artísticas, dentre elas a fotografia. Os vários produtos que resultam das atividades propostas aos jovens no decorrer do projeto caracterizam-se como produtos-obras, diálogos travados naquele espaço-tempo com os colegas, com a equipe de pesquisadores, com a cidade. Elegemos para este artigo, as imagens fotográficas que dão visibilidade aos olhares dos jovens sobre a cidade e que possibilitam a escuta de algumas vozes sociais que ali se fazem ouvir. Olhar para essas produções é um modo de dar visibilidade ao processo e a intensidade dos encontros que caracterizaram a pesquisa como intervenção, como movimento a problematizar, transformar seus partícipes.
Este artigo discute imagens da cidade produzidas por jovens participantes de um projeto de pesquisa-intervenção, o ArteUrbe, que visa investigar as relações com a cidade e eventuais modificações decorrentes da participação em oficinas estéticas. Estas contam com a mediação de variadas linguagens artísticas, dentre elas a fotografia, eleita em virtude de sua contribuição ímpar ao processo de transformação dos olhares sobre a cidade. Os vários produtos que resultam das atividades propostas aos jovens no decorrer do projeto caracterizam-se como produtos-obras, diálogos travados naquele espaço-tempo com os colegas, com a equipe de pesquisadores, com a cidade. Elegemos para este artigo, as imagens fotográficas que dão visibilidade aos olhares dos jovens sobre a cidade e que possibilitam a escuta de algumas vozes sociais que ali se fazem ouvir. Olhar para essas produções e um modo de dar visibilidade ao processo e a intensidade dos encontros que caracterizaram a pesquisa como intervenção, como movimento a problematizar, transformar seus partícipes.Palavras-chave: pesquisa-intervenção; cidade; fotografia; arte urbanaAbstract This article discusses the city images produced by young participants in a research project-intervention, the ArteUrbe, which aims to investigate the relationships with the city and possible changes arising from participation in aesthetic workshops. These rely on the mediation of various artistic languages, among them the photo, elected by virtue of its unique contribution to the process of transformation of the glimpses of the city. Various products resulting from proposed activities to young people in the course of the project are characterized as products-articles, dialogues that space-time with colleagues, with the team of researchers, with the city. We have chosen for this article, the photographic images that give visibility to young looks over the city and that make it possible to listen to some social voices are heard there. Look for these productions and a way to give visibility to the process and the intensity of the encounters that characterised the research as intervention, as the movement to problematize, transform your participants. Keywords: intervention research; city; photography; urban art Abstracto Este artículo aborda las imágenes ciudad producidas por los jóvenes participantes en un proyecto de investigación-intervención, la ArteUrbe, cuyo objetivo es investigar las relaciones con las ciudad y posibles cambios que surjan de la participación en talleres de estéticas. Éstos dependen de la mediación de varios lenguajes artísticos, entre ellos la foto, elegida en virtud de su contribución al proceso de transformación de las visiones de la ciudad. Varios productos resultantes de las actividades propuestas a los jóvenes en el curso del proyecto se caracterizan por ser productos-artículos, diálogos eso espacio-tiempo con colegas, con el equipo de investigadores, con la ciudad. Hemos elegido para este artículo, las imágenes fotográficas que dar visibilidad a las jóvenes miradas sobre la ciudad y que sea posible escuchar algunas voces sociales se escuchan allí. Busque estas producciones y una forma de dar visibilidad al proceso y la intensidad de los encuentros que ha caracterizado la investigación como intervención, como el movimiento para problematizar, transformar su partícipes. Palabras clave: investigación de la intervención; ciudad; fotografía; arte urbano.
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