Icterícia neonatal é a presença anormal de pigmentos biliares, podendo apresentar etiologia fisiológica ou patológica. A terapêutica para a icterícia é variada, a intervenção mais utilizada é a fototerapia, sendo a equipe de enfermagem responsável pelo preparo e acolhimento do bebê, orientar os pais e prestar os cuidados necessários para prevenir-se das possíveis consequências desse tratamento. O objetivo foi descrever a atuação do enfermeiro na identificação precoce da icterícia neonatal e a assistência de enfermagem durante o tratamento com uso da fototerapia. Tratou-se de uma revisão bibliográfica, com caráter descritivo e qualitativo, utilizando as bases de dados Scielo, Lilacs, BVS e BDENF. Destaca-se a existência de dois tipos de icterícia, sendo a fisiológica que ocorre devido à imaturidade do fígado para a excreção da bilirrubina quando níveis séricos excede 25mg/dl e a patológica que não é caracterizada somente pelos níveis séricos da bilirrubina. A icterícia neonatal é um diagnóstico de enfermagem comum na primeira semana de vida dos recém-nascidos, podendo ser responsável por várias reinternações necessitando de intervenções precoces e eficazes. O diagnóstico e tratamento precoce da hiperbilirrubinemia neonatal é de suma importância para a prevenção de sua principal complicação o kernicterus. Para do tratamento adequado deve-se observar o histórico materno e neonatal, o aparecimento e a evolução da icterícia através do exame físico minucioso no bebê e a coleta de sangue para análise, garantindo assim uma terapêutica mais segura. Por fim, determinar em qual tipo hiperbilirrubinemia enquadra-se e utilizar a intervenção mais eficiente no tratamento e prevenção da icterícia.
Introdução: A COVID-19 surgiu no final de 2019 em Wuhan, na China, foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a sexta emergência de saúde pública. Nesse sentido as crianças e adolescentes se encontraram em condição de maior susceptibilidade a maus tratos pelos responsáveis. Objetivo: Identificar por meio dos dados da literatura quais os fatores associados ao aumento da violência contra crianças e adolescente durante a pandemia COVID-19. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que a construção do estudo se sustentou na pergunta “Quais foram os motivos que evidenciaram o aumento da violência infantil/adolescente no isolamento social em tempos de COVID-19?”. O levantamento bibliográfico foi realizado entre os meses de novembro e dezembro de 2021, utilizando as bases de dados PubMed, Cochrane, Scielo e Lilacs. A seleção dos estudos foi realizada em duas etapas. Resultados: As buscas nas bases de dados resultaram em 25 referências, sendo excluídos 12 artigos, nove tratam-se de revisões, e três por indisponibilidade de texto completo. Os 13 artigos restantes foram lidos na íntegra de forma independente tornando a amostra final desta revisão. Foi possível identificar que o crescimento da violência contra crianças e adolescente na pandemia aconteceram devido a maior exposição da criança a situações de vulnerabilidade. Conclusão: O aumento da violência contra criança e adolescentes tem inúmeras justificativas, porém é possível afirmar que o isolamento social propiciou o conjunto ideal para o agressor cometer seus crimes crianças e adolescentes, diminuindo as chances de defesa das vítimas.
Objetivo: identificar por meio da literatura estudos que abordem automedicação e sua relação com a COVID-19. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que a construção do estudo se sustentou na pergunta “Como e quais os fatores influenciou na prática da automedicação pela população frente a pandemia da COVID-19?”. O levantamento bibliográfico foi realizado entre os meses junho a agosto de 2021, utilizando as bases de dados PubMed, Cochrane, Scielo e Lilacs por meio dos descritores em português e inglês: self-medication / automedicação; Covid-19; pandemics / pandemia. Não houve restrição quanto à data de publicação dos estudos. Critérios de inclusão: estudos que retratassem a prática da automedicação frente a pandemia da COVID-19; publicados em periódicos, nos idiomas português, inglês e espanhol, com resumo e texto completo disponíveis para a leitura. Resultados: a busca resultou em vinte e três artigos, sendo treze na Pubmed, quatro na Cochrane, dois na Lilacs e quatro na Scielo. A amostra final desta revisão foi constituída por quatro artigos. Considerações Finais: durante pandemia, o isolamento social, mudanças no estilo de vida, medo de adoecer e morrer, o negacionismo científico e a desinformação tornam-se responsáveis pela indução ao uso de certos medicamentos se baseando em pesquisas incipientes e sem dados robustos de evidência científica de benefício clínico e segurança.
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