Introdução: A Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA) é definida pelo acúmulo de gordura nos hepatócitos na ausência de ingestão alcoólica e tem sido apontada como a principal causa de doença hepática crônica. A vitamina E, nesse contexto, é evidenciada como nutriente potencial para redução de danos hepáticos na DHGNA. Objetivo: Investigar por meio da revisão da literatura científica o papel da vitamina E no tratamento da DHGNA. Metodologia: Trata-se de revisão integrativa realizada pela busca de artigos publicados nas bases de dados PubMed e Medline, nos idiomas Português e Inglês, entre 2010 e 2019. Resultados: Dentre os estudos compilados, 71,4% (n=5) demonstraram que a utilização da vitamina E como terapia antioxidante, foi eficaz para a redução da progressão do NASH; e 28,6% (n=2) dos artigos, apontou para a melhora do quadro clinico inflamatório entre os pacientes. Conclusão: Apesar dos achados, não foi possível fundamentar os efeitos benéficos ou prejudiciais na relação da vitamina E e a DHGNA, o que aponta para a necessidade de realização de mais estudos que investiguem doses diferentes e com maior tempo de intervenção e acompanhamento.Palavras-chave: antioxidantes, doença hepática, vitaminas.
A influência da mídia sobre o comportamento alimentar: fazendo refletir a adoção de dietas restritivas The influence of the media on food behavior: reflecting the adoption of restrictive diets
No Brasil, a elevada prevalência de hipovitaminose D tem sido observada em diversas regiões e principalmente em adultos e idosos. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo determinar a concentração sérica de vitamina D e as características sociodemográficas de idosos. Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido no ano de 2017-2018, com 173 idosos de ambos os sexos, cadastrados na estratégia saúde da família do município de Teresina – PI, Brasil. A população do estudo foi caracterizada quanto aos aspectos sociodemográficos, com média de idade de 69 anos, tendo o predomínio de indivíduos do sexo feminino, não caucasianos, casados e baixa escolaridade. Em relação ao estilo de vida, os participantes não se caracterizaram como tabagistas e nem possuíam o hábito de consumir bebidas alcóolicas, por outro lado, uma parcela se caracterizou como sedentária, não faziam uso de protetor solar e não se exponham ao sol. As concentrações séricas de Vitamina D mostraram-se inadequadas entre os idosos. Desta forma, estratégias para prevenir, detectar e tratar essa deficiência de vitamina D precisam ser incorporadas à saúde pública, pois mudança desse perfil se faz necessária, uma vez que, a deficiência dessa vitamina pode provocar o hiperparatireoidismo secundário, aumento do risco de fraturas e estar relacionada ao comprometimento cognitivo e demência.
O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da síndrome metabólica e sua associação com o estado nutricional de idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família do município de Teresina, Piauí. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 273 idosos. As informações sobre as características dos participantes foram obtidas através da aplicação de questionário estruturado. A avaliação antropométrica considerou dados referentes ao peso, altura, circunferência da cintura e a razão cintura-estatura. Foram analisados exames laboratoriais (glicose e perfil lipídico) e pressão arterial. Para o diagnóstico de síndrome metabólica utilizou os critérios da NCEP/ATP III. Os resultados demonstraram que parte dos idosos têm síndrome metabólica e que houve associação com variáveis antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas. Desta forma, recomenda-se a implementação de políticas e estratégias de monitoramento e controle, para a redução da prevalência dessa complexa doença, melhorando, assim, a assistência prestada e a qualidade de vida da pessoa idosa, com foco nas mudanças de estilo de vida, adoção de hábitos alimentares mais saudáveis e prática de atividade física.
A alimentação está envolta por diversos significados, questões socioculturais, experiências pessoais. O estudo objetivou descrever o perfil do indivíduo que consome alimentos habitualmente em um mercado público da capital teresinense e conhecer as principais motivações que os levam a fazer suas refeições nesse espaço. Trata-se de uma pesquisa de campo transversal, de natureza quantitativa, com aspectos qualitativos. O mercado é um local frequentado por um público diversificado, representado em maior parte por adultos jovens, em maioria do sexo masculino, casados ou solteiros, pardos, com pelo menos o ensino médio e com prevalência de baixa renda. Sabor, tempo e preço foram valores destacados pelos entrevistados, mostrando que a gastronomia local contribui para a motivação da escolha alimentar. Conclui-se que a comida do mercado é dotada de simbolismo e o espaço é um replicador da cultura local, uma vez que fornece à população produtos e pratos típicos da região.
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