RESUMO Resultados O cuidado nutricional é considerado importante por estudantes de Medicina, médicos e educadores médicos em todo o mundo. É inegável o papel da nutrição na prevenção e tratamento das principais causas de doenças não comunicantes no mundo atual. Assim, o ensino de conhecimentos em nutrição clínica torna-se parte essencial do currículo médico. Embora a prática de nutrição clínica no Brasil, como em muitos países, seja responsabilidade dos médicos, a formação curricular desses médicos é rara. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo analisar atitudes e conhecimentos de estudantes de Medicina sobre o ensino de nutrição clínica numa escola médica. Trata-se de um estudo exploratório, analítico, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada numa instituição de ensino superior privada de Belém (PA), no período de maio a junho de 2018. Foi elaborado um questionário para a pesquisa, uma adaptação de protocolos utilizados em trabalhos anteriores com questões sobre atitudes e conhecimentos em nutrição clínica. Participaram os alunos que cursavam o 11 o e 12 o semestre (último ano) da graduação em Medicina. A pesquisa seguiu as normas que regulamentam pesquisas que envolvem seres humanos, contidas na Resolução nº 466/12 CNS/Conep. A análise estatística utilizou o programa Bioestat ® . Dos 92 alunos que receberam o questionário, 87 completaram a pesquisa. A maioria deles (94,3%) demonstrou atitude positiva sobre nutrição clínica na prática clínica e concordou com frases como “orientação nutricional deve fazer parte do cuidado de rotina de todos os médicos”. Quanto à avaliação de conhecimentos, a média de acertos foi de 61,3% das questões, com melhor desempenho em áreas como doenças cardiovasculares, gastrointestinais, endocrinologia, obesidade e metabolismo de vitaminas. Por outro lado, foram identificadas lacunas de conhecimentos em temas como nutrição no paciente cirúrgico, nefrologia e ginecologia/obstetrícia. Não foi observada correlação significante entre a atitude positiva dos estudantes e seus conhecimentos em nutrição clínica. Conclui-se que, apesar de apresentarem atitudes positivas sobre nutrição na prática clínica, os estudantes de Medicina no último ano da graduação têm dificuldades sobre os conhecimentos necessários para fornecer tais orientações nutricionais.
A imagem demonstra a presença de coartação de aorta em mulher jovem (18 anos), portadora de HAS (Hipertensão arterial sistêmica), branca, estudante, sem relatos de fatores de risco para doença arterial coronariana e hipertensão arterial sistêmica. Queixas de cefaléia occipital, vertigem, dor precordial, dispnéia, palpitações e dores em membros inferiores desencadeadas pelos esforços.Ao exame: IMC normal, facies atípica. ACV: pulsos amplos em membros superiores e não palpáveis em membros inferiores. Aorta hiperpulsátil em fúrcula esternal. B1 de intensidade normal, B2 com desdobramento fisiológico, estando A2 com intensidade aumentada. Sopro mesossistólico em mesocárdio, irradiado para o dorso. PA em membros superiores: 180x100 mmHg e indetectável em membros inferiores. Exames: 1. ECG e Rx normais; 2. Ecocardiograma e RNM: área de estreitamento da aorta descendente, sem anomalias intracardíacas associadas (Figura acima). Estudo hemodinâmico: zona de coartação e gradiente pressórico de 50mmHg entre as regiões proximal e distal ao estreitamento aórtico. Não houve sucesso com angioplastia e colocação de "Stent", tendo sido indicada cirurgia convencional. Atualmente encontra-se assintomática e normotensa sem uso de medicamentos.A coartação da aorta localiza-se, com maior freqüência, distal à artéria subclávia esquerda 1 . É uma das doenças cardíacas congênitas diagnosticadas primariamente na infância ou na adolescência 1,2 . Quando clinicamente sintomática nos primeiros meses de vida, em geral, manifesta-se por insuficiência cardíaca grave e por vezes refratária, necessitando tratamento cirúrgico precoce 3 . Com freqüência, a coartação da aorta é pouco sintomática ou mesmo assintomática, daí a importância do diagnóstico correto e precoce, a fim de se evitar graves complicações associadas.
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