Dedico aos educadores, aos bebês, pais e familiares que participam da educação coletiva em ambiente de creche. E às pessoas que, de alguma forma, passam a sebeneficiar desta pesquisa. AGRADECIMENTOSPenso que a vida é simples, e que cada dia é uma ação de graças. Por isso aqui registro os meus agradecimentos a pessoas e a entidades que, de alguma forma, colaboraram para que o processo dessa pesquisa acontecesse.Agradeço primeiramente a Deus, por me ter dado a liberdade de escolher, dentre as opções, a de realizar este mestrado com espírito de aprendiz, no intuito de me qualificar enquanto ser humano, e em algo contribuir para com as outras pessoas. A expressão emocional é um dos meios de comunicação primordiais do bebê humano, sendo sua manifestação um recurso que lhe garante a própria sobrevivência. Esta temática tem sido bastante estudada, usualmente, na relação do bebê com adultos, mais particularmente com a mãe, em condições de laboratório e ambiente doméstico. No entanto, novas configurações sociais emergiram, em que o cuidado da criança pequena tem sido cada vez mais compartilhado com instituições de educação infantil, onde os pares de idade são os parceiros mais frequentes. A revisão da literatura relacionada à expressividade emocional entre pares de bebês evidencia lacunas nesse campo, e há autores que afirmam o não reconhecimento da ocorrência mesmo da interação, já que a interação entre coetâneos nos dois primeiros anos de vida não é vista como viável. Com isso, traçamos o objetivo de verificar se ocorrem manifestações de expressividade emocional de sorriso e choro em interações de pares de bebês, no ambiente do berçário de uma creche. E, em ocorrendo, investigar como se dão. Com embasamento teórico-metodológico na Rede de Significações, realizamos um estudo longitudinal de casos múltiplos, com análise qualitativa. Participaram da pesquisa dezoito bebês de uma creche pública localizada no interior do Estado de São Paulo, e três educadoras responsáveis pela turma. Dentre os bebês, Tiago (cinco a dez meses de idade) e Bruno (oito meses a um ano e um mês de idade) foram sujeitos focais, sendo acompanhados durante cinco meses, através de videogravações semanais de trinta minutos para cada bebê. A análise do material empírico se dividiu em duas etapas: 1) mapeamento das ocorrências de sorriso e choro, discriminando os parceiros com os quais os bebês interagiram ao se expressar; e, 2) análise qualitativa dos episódios interativos nos quais Bruno e Tiago se expressaram emocionalmente com os pares. A partir das diferentes formas de expressão do bebê, tanto com base na literatura como no material empírico analisado, foram criadas as categorias de riso, sorriso, choramingo, choro e choro prolongado. Realizada a análise, não se verificou a ocorrência de risos nas interações dos bebês, pelo menos nos dias em que foram feitas as gravações. Com relação aos sorrisos de Tiago, observamos que se manifestaram em situações lúdicas, e se modificaram ao longo do tempo. Por volta dos oito / nove meses do bebê, os sorrisos pa...
O artigo apresenta revisão sistemática sobre a expressividade emocional entre pares de bebês de creche. Aquela foi conduzida através de diversas bases de dados (Scielo, PePSIC, LILACS, PsycINFO e ERIC), pelo cruzamento das palavras-chave bebê($), baby, infant development, interação, social interaction, emoção, facial expression, emotion, creche, day care e nursery, sendo resgatados 24 artigos indexados. A maioria dos trabalhos são empíricos, de perspectiva qualitativa, reconhecendo as expressividades emocionais dos bebês exclusivamente na face e na sua relação com adultos. Dentre as conclusões, destaca-se a importância de trabalhos que acompanhem longitudinalmente as interações de pares de bebês, considerando toda a corporeidade da criança não apenas a face. Sob a hipótese de que há uma riqueza de expressividades emocionais nas interações de bebês em creche, já no primeiro ano de vida, aponta-se para a relevância de estudos futuros sobre esta temática investigativa.
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